quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Bebê Vitória, de 1 mês, volta para Florianópolis nos braços da mãe depois de ter sido raptada

Bebê Vitória, de 1 mês, volta para Florianópolis nos braços da mãe depois de ter sido raptada Edu cavalcantti/Agência RBS
Não pretendo entregar a criança para outra pessoa nunca mais, disse Adriana (d) emocionada. Na foto, Lucilene (c) e o pai Cristiano recebem as duas
Foto: Edu cavalcantti / Agência RBS


     Depois de cinco dias de agonia, um final feliz. Na quarta-feira às 19h50min, chegou no aeroporto Hercílio Luz o bebê de um mês que fora raptado em Florianópolis por Francieli Louise Machado Mendes, de 19 anos, na última sexta-feira. Vitória Cristiane da Silva Gonçalves chegou no colo da mãe Adriana da Silva, 26 anos, acompanhada de dois policiais civis sob aplausos. O clima era de muita emoção ao redor. O pai, Cristiano Gonçalves, 32 anos, aguardava ansioso a chegada das duas e se emocionou quando as viu.

     — Não pretendo entregar a criança para outra pessoa nunca mais — disse Adriana emocionada. Ela foi a São Paulo buscar o bebê para poder amamentá-la prontamente e acompanhar a alta de Vitória. Por causa de anemia e desidratação, o bebê precisou ficar no hospital, mas agora encontra-se bem.

     Ao lado do pai, no aeroporto, estava Lucilene Costa Varela, 38 anos, a ambulante que acolheu o casal gaúcho de Caxias do Sul sem conhecê-los. Comovida ao vê-los de mala na região do Mercado Público e sem ter para onde ir, ela convidou Cristiano e Adriana para dormir em sua casa na Caieira do Saco dos Limões. Na mesma casa morava Francieli, namorada de seu filho. 

O sumiço

     Na sexta-feira, o casal entregou Vitória a Francieli no Mercado Público, no Centro, para que a levasse para casa. A garota e o bebê desapareceram desde então. Lucilene e o casal passaram a tarde de segunda-feira dando depoimento na Deic. 

A prisão

     Na terça-feira, denúncias de vizinhos do local onde a jovem estava escondida ajudaram a polícia a localizar a suspeita. Francieli foi encontrada e presa na Zona Leste de São Paulo, onde tem parentes. Ela continua na cidade, detida na Central de Flagrante de São Paulo. 

     A polícia pediu a prisão temporária, mas a Justiça ainda não se manifestou sobre o pedido. O caso, inicialmente registrado na 6ª Delegacia de Polícia, na Capital, foi repassado para a divisão Antissequestro da Deic. A polícia chegou a cogitar que Francieli estivesse em Joinville, no Norte de SC, onde moram os pais adotivos dela.

Fonte: DIÁRIO CATARINENSE

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