O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) faz um alerta para a falta de atendimento adequado para pacientes que necessitam de leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) ou tratamento especializado e complexo.
A direção da entidade, que aborda o assunto em sua página na internet, critica o procedimento adotado pelas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de transportar doentes para pequenos hospitais onde ficam até vários dias à espera de transferência para um estabelecimento melhor equipado.
Conforme o Simers, a situação é constrangedora para o médico, que não tem condições de prestar o atendimento necessário, e perigosa para o paciente, que depende da liberação de vaga em outro hospital para ser transferido.
— Temos vários casos, espalhados pelo Estado, de pacientes transportados pelo Samu e deixados em pequenos hospitais à espera de uma vaga em local especializado. No início da semana, por exemplo, nós flagramos uma mulher de 49 anos com trauma no fêmur no Instituto de Cardiologia Hospital Viamão, que não tem condição de resolver o problema dela. Apenas de tratá-la de maneira paliativa até surgir a vaga especializada — critica o diretor do Simers Edson Prado Machado.
Reunião com governo do Estado discutirá situação
Embora não corra risco de vida, quarta-feira completou-se uma semana que a paciente está à espera do tratamento necessário. Ela é uma entre dezenas levadas pelo serviço de emergência para hospitais que não têm condições técnicas para resolver o problema.
Machado sustenta que o atual sistema do Samu transformou esses pequenos hospitais e alguns postos de saúde em entrepostos para pacientes à espera de solução para seus males. Lembra ainda que esses estabelecimentos enfrentam carência de pessoal e material.
O médico argumenta, por isso, que o caos aumenta toda vez que uma equipe do Samu deixa um paciente necessitando de tratamento sofisticado em locais sem perfil para o atendimento.
— Há casos de estabelecimentos que têm um único médico, que precisa deixar o que está fazendo para atender o paciente trazido pelo Samu sem avisar — reclama o diretor.
Machado revela que o sindicato negocia um encontro com o governo do Estado para tratar do assunto. A entidade defende o aumento do número de vagas em hospitais de alta complexidade para evitar essa situação.
— Infelizmente, esta situação existe. Os pacientes são deixados pelo Samu em hospitais menores esperando leitos especializados — observa o diretor do Simers.
Zero Hora entrou em contato com a direção do hospital de Viamão, mas não obteve retorno.
Contraponto
A direção da entidade, que aborda o assunto em sua página na internet, critica o procedimento adotado pelas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de transportar doentes para pequenos hospitais onde ficam até vários dias à espera de transferência para um estabelecimento melhor equipado.
Conforme o Simers, a situação é constrangedora para o médico, que não tem condições de prestar o atendimento necessário, e perigosa para o paciente, que depende da liberação de vaga em outro hospital para ser transferido.
— Temos vários casos, espalhados pelo Estado, de pacientes transportados pelo Samu e deixados em pequenos hospitais à espera de uma vaga em local especializado. No início da semana, por exemplo, nós flagramos uma mulher de 49 anos com trauma no fêmur no Instituto de Cardiologia Hospital Viamão, que não tem condição de resolver o problema dela. Apenas de tratá-la de maneira paliativa até surgir a vaga especializada — critica o diretor do Simers Edson Prado Machado.
Reunião com governo do Estado discutirá situação
Embora não corra risco de vida, quarta-feira completou-se uma semana que a paciente está à espera do tratamento necessário. Ela é uma entre dezenas levadas pelo serviço de emergência para hospitais que não têm condições técnicas para resolver o problema.
Machado sustenta que o atual sistema do Samu transformou esses pequenos hospitais e alguns postos de saúde em entrepostos para pacientes à espera de solução para seus males. Lembra ainda que esses estabelecimentos enfrentam carência de pessoal e material.
O médico argumenta, por isso, que o caos aumenta toda vez que uma equipe do Samu deixa um paciente necessitando de tratamento sofisticado em locais sem perfil para o atendimento.
— Há casos de estabelecimentos que têm um único médico, que precisa deixar o que está fazendo para atender o paciente trazido pelo Samu sem avisar — reclama o diretor.
Machado revela que o sindicato negocia um encontro com o governo do Estado para tratar do assunto. A entidade defende o aumento do número de vagas em hospitais de alta complexidade para evitar essa situação.
— Infelizmente, esta situação existe. Os pacientes são deixados pelo Samu em hospitais menores esperando leitos especializados — observa o diretor do Simers.
Zero Hora entrou em contato com a direção do hospital de Viamão, mas não obteve retorno.
Contraponto
Departamento de Assistência Hospitalar e Ambulatorial, ao qual são vinculados a Coordenação Estadual de Urgência e Emergência e a Central Estadual de Regulamentação de Leitos.
Lobato afirma que o procedimento do Samu é correto. Pelas normas, as equipes recolhem o paciente e o levam ao recurso médico mais próximo para que tenha o seu estado de saúde estabilizado.
Em casos muito graves, geralmente acidentes de trânsito, que aconteçam na Região Metropolitana, os pacientes são levados para o Hospital de Pronto Socorro (HPS) ou para a Emergência do Cristo Redentor. Se o acidente ocorrer em outras partes do Estado, o paciente pode ficar em um pequeno hospital à espera de uma vaga especializada.
Lobato afirma que o procedimento do Samu é correto. Pelas normas, as equipes recolhem o paciente e o levam ao recurso médico mais próximo para que tenha o seu estado de saúde estabilizado.
Em casos muito graves, geralmente acidentes de trânsito, que aconteçam na Região Metropolitana, os pacientes são levados para o Hospital de Pronto Socorro (HPS) ou para a Emergência do Cristo Redentor. Se o acidente ocorrer em outras partes do Estado, o paciente pode ficar em um pequeno hospital à espera de uma vaga especializada.
Fonte: ZERO HORA
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