Familiares exibem a foto do menino Gustavo, que chegou a ser socorrido, mas não resistiu
Foto: Mauro Vieira / Agencia RBS
O corpo do menino Gustavo Luís Gomes de Souza, de 5 anos, é velado desde a madrugada desta quarta-feira na Capela Municipal de Capão da Canoa, no Litoral Norte. Morador de Capão, o garoto morreu após ser mordido no pescoço por um cão nesta terça-feira no pátio de um vizinho. O sepultamento está previsto para as 16h no Cemitério Municipal.
O incidente ocorreu no início da tarde de terça, quando Gustavo foi à casa de uma vizinha brincar no bairro Santa Luzia. Sob o forte calor de 31°C, a ideia era se refrescar em uma piscina plástica. Momentos antes, pararam para jogar videogame. Foi quando o garoto saiu sozinho para o pátio e ficou ao alcance de Tigre, um cão de guarda cruza de Pitbull com Rottweiler que estava amarrado nos fundos da residência.
O garoto foi mordido na altura do pescoço e só não morreu na hora porque vizinhos intervieram. O animal foi agredido com pauladas na cabeça, mas só soltou Gustavo depois de ter um espeto cravado no pescoço. O animal acabou sendo sacrificado depois. Com autorização do dono, ele foi morto por policiais militares.
Socorrido, Gustavo precisou ser reanimado três vezes em razão de paradas cardíacas. Uma ação emergencial foi preparada para transferir o menino de avião do Hospital Santa Luzia, em Capão, para o HPS de Porto Alegre. Apesar dos esforços médicos, o garoto, que teve graves ferimentos na aorta e na carótida, não resistiu.
A Polícia Civil (PC) fez levantamento no local do incidente e constatou que no momento do ataque o cão estava amarrado. Além disso, segundo a delegada Walquiria Meder, o animal era mantido em um lugar com condições adequadas de segurança.
O dono do cão prestou depoimento e disse que o animal era mantido preso e que, quando passeava, era levado com a focinheira. A polícia apura questões relacionadas à negligência e a investigação será sobre possível homicídio culposo (sem intenção de matar).
O dono do cão prestou depoimento e disse que o animal era mantido preso e que, quando passeava, era levado com a focinheira. A polícia apura questões relacionadas à negligência e a investigação será sobre possível homicídio culposo (sem intenção de matar).
Fonte: ZERO HORA
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