terça-feira, 11 de agosto de 2020

Mulher é morta a tiro ao defender filha logo após registrarem B.O. contra vizinho em SC, diz polícia

Vítima de 40 anos se colocou na frente da filha de 19 anos quando vizinho de 57 anos atirou. Ele seria militar da reserva e fugiu em Itapoá, no Norte de Santa Catarina.

Mulher de 40 anos foi morta ao tentar defender a filha de um vizinho em Itapoá  — Foto: Redes sociais/Reprodução
Mulher de 40 anos foi morta ao tentar defender a filha de um vizinho em Itapoá — Foto: Redes sociais/Reprodução

Uma mulher de 40 anos foi morta a tiros ao tentar defender a filha de um vizinho em Itapoá, no Norte de Santa Catarina. O crime ocorreu quando as duas chegavam em casa na sexta-feira (7) logo após terem registrado boletim de ocorrência contra o suspeito, que seria militar da reserva.

Sônia Regina Barboza foi morta a tiros e a filha dela, de 19 anos, foi agredida a coronhadas no bairro Palmeiras. O suspeito fugiu e a Polícia Civil instaurou inquérito para investigar o caso.

"Elas registraram o boletim de ocorrência e assim que chegaram na casa da filha, ele invadiu a residência e cometeu o crime", detalhou o delegado Saul Bogoni Júnior, que investiga o caso.

Ao retornarem da delegacia, o homem de 57 anos teria ido em direção à jovem com uma arma, mas a mãe entrou na frente e foi atingida pelos disparos. Ela morreu no local e o suspeito fugiu em uma motocicleta. Buscas chegaram a ser feitas pela Polícia Militar, mas ele não foi localizado.

Segundo relato da jovem à polícia, o desentendimento entre os vizinhos já tinha ocorrido antes e, por isso, a jovem foi com a mãe fazer boletim de ocorrência após serem ameaçadas pelo vizinho. Ele teria dito que tinha uma arma em casa.

A filha informou também à polícia que havia "implicância" do vizinho com a família. Em uma rede social a jovem pede Justiça e relatou estar com medo.

Ainda segundo a polícia, o homem seria um militar da reserva do Exército. Segundo a Polícia Militar, ele não tinha passagens policiais anteriores.

A Polícia Civil solicitou a prisão preventiva do suspeito, que, segundo o delegado, não foi decretada pela Justiça até o início da tarde desta segunda-feira (10).


Por G1 SC

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