Operação Greed deflagrada pela Divisão Estadual
de Combate à Corrupção e a Lavagem de Dinheiro (DCCOR) - foto: Polícia Civil / DCCOR
Nesta sexta-feira (28), a Polícia Civil comemora
um ano de inauguração da Divisão Estadual de Combate à Corrupção e à Lavagem de
Dinheiro (DCCOR) e da Delegacia de Polícia de Controle Técnico e de
Fiscalização (DPCTF), ambas ligadas ao Departamento Estadual de Investigações
Criminais (DEIC).
Divisão Estadual de
Combate à Corrupção e a Lavagem de Dinheiro - DCCOR
A Divisão Estadual de Combate à Corrupção e a
Lavagem de Dinheiro (DCCOR), que tem como titular o Delegado de Polícia Marcus
Vinicius Viafore, tem como atribuição coordenar e operacionalizar, junto
às suas Delegacias, as atividades de repressão e prevenção às infrações penais
contra a Ordem Tributária praticados em prejuízo da Fazenda Estadual e contra a
Administração Pública, especialmente as que envolvem atos de corrupção. Compete
também apurar os crimes de lavagem de dinheiro e de infrações penais afins,
cuja infração penal antecedente se enquadre na área de atuação do DEIC.
Na data de hoje a DCCOR realiza a remessa do
Inquérito, com 11 volumes, da Operação Greed, deflagrada em 15/01/2020, a qual
foi a primeira operação após a instalação da Divisão, onde houve a atuação
conjunta de duas delegacias que a compõem.
A Operação Greed teve como finalidade a
investigação de eventuais crimes de estelionato e lavagem de dinheiro
praticados por uma organização criminosa que oferecia a empresários serviços de
prospecção de linhas de crédito, no Brasil e no exterior, os quais teriam como
finalidade expandir as atividades negociais das pessoas jurídicas vítimas.
Ocorre que o grupo criminoso cobrava das vítimas honorários e custos para a
obtenção dos empréstimos que não se realizariam, sendo que, ao final,
locupletavam-se ilicitamente desses valores. Ainda, os membros da organização
criminosa branqueavam o capital por meio de contas bancárias de familiares,
empresas de locação de automóveis, empresas de fachada e até mesmo na
constituição de clínicas estéticas.
Durante a Pandemia a DCCOR manteve-se em
relevante atuação, desencadeando em Maio deste ano, por meio da 1ª Delegacia de
Combate à Corrupção (1ª DECOR), coordenada pelo Delegado titular Max Otto
Ritter, a Operação Anticorpo, que objetivou apurar o esquema de distribuição de
vacinas contra gripe, investigando os crimes contra a Administração Pública,
sobretudo Estelionato na sua forma tentada, bem como de crime hediondo de
Falsificação, Corrupção, Adulteração ou Alteração de Produto Destinado a Fins
Terapêuticos ou Medicinais, no âmbito do Município de Coxilha/RS. O Inquérito
Policial da Operação foi remetido ainda no mesmo mês com o indiciamento de 03
(três) pessoas.
Ainda, por meio da 2ª Delegacia de Combate à
Corrupção (2ª DECOR) coordenada pelo Delegado titular Vinicios Batista do
Valle, em conjunto com demais Delegacias do Departamento (DEIC), realizou-se a
operação policial denominada “AVOCAT” (advogado em francês), com o intuito de
apurar um esquema de uso de atestados médicos falsos para a liberação de presos
em razão da pandemia causada pela Covid-19, após circularem em grupos de
mensagens instantâneas áudios de advogados que faziam referência a este suposto
esquema.
A Operação AVOCAT encetou a instauração de 04
(quatro) inquéritos policias, sendo que três já foram remetidos ao Poder
Judiciário com o indiciamento de 02 (duas) pessoas.
Até o momento a Divisão já realizou o
indiciamento de 245 pessoas e apreendeu/sequestrou entre bens e valores a
quantia de aproximadamente R$ 8.500.000,00 (oito milhões e quinhentos mil
reais), cujo trabalho especializado segue, a fim de enaltecer ainda mais o
trabalho da Polícia Civil e desmembrar o crime organizado.
Delegacia de Polícia
de Controle Técnico e de Fiscalização - DPCTF
À Delegacia de Polícia de Controle Técnico e de
Fiscalização (DPCTF), compete à investigação para a apuração e a repressão de
adulteração de documentos referentes a veículos e de adulteração de sinal identificador
de veículos automotores, a fiscalização e o controle do comércio de veículos
usados, de peças usadas, de desmanches, de ferro-velho e de manter organizado o
banco de dados, diariamente, acerca das ocorrências de furto e de roubo de
veículos automotores e afins, ocorridos na Capital do Estado. Além disso, é
responsável por realizar levantamento estatístico de locais de furto e de roubo
de veículos ocorridos na Capital, bem como de sua receptação, fornecendo os
dados às demais Delegacias de Polícia da Divisão, além de prestar apoio
às Delegacias de Polícia de Furto, de Roubo de Veículo e de Roubo, dentro da
sua área de atribuição.
Desde a sua instalação, a DPCTF realizou um total
de 2070 Devoluções Veiculares e 2560 Vistorias Técnicas e, durante a Pandemia
não teve o seu serviço interrompido. Com o objetivo de agilizar o atendimento,
este passou a ser oferecido, virtualmente, no site da Polícia Civil (www.pc.rs.gov.br), onde as vítimas deveriam encaminhar o requerimento e os
documentos necessários para análise da autoridade competente e, após, a equipe
responsável entraria em contato para proceder à devolução e assim, evitar
aglomerações e colaborar com a conscientização da necessidade de se ficar em
casa.
A DPCTF ainda conta com uma equipe especializada,
a qual é responsável por verificar os sinais identificadores dos veículos
recuperados, além de fazer o registro fotográfico e proceder com exame
preliminar do veículo que se encontra em um depósito credenciado junto ao
DETRAN.
Fonte: Divisão Estadual de Combate à
Corrupção e a Lavagem de Dinheiro - DCCOR e Delegacia de Polícia de
Controle Técnico e de Fiscalização - DPCTF
Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul
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