O tema foi debatido em evento na sede da Famurs
Famurs reuniu
representantes de municípios e do Estado para debater partos no interior
Crédito: Débora
Szczesny
O
governo do Estado desistiu de levar adiante a resolução que proibiria a
realização de partos em hospitais de pequenas e médias cidades. O tema foi
debatido, nesta segunda-feira (17/04), em reunião na sede da Famurs. Pela
proposta original da Secretaria da Saúde do RS, estruturas responsáveis por
realizar menos de 365 partos por ano deixariam de prestar o serviço, que seria
absorvido por grandes hospitais da região. Uma determinação que poderia afetar
mais de 100 municípios gaúchos. “A regionalização dos partos pode acarretar em
problemas de logística, sociais e econômicos”, criticou o vice-presidente da
Famurs, Marcelo Schreinert.
Após
ouvir as ponderações dos prefeitos, o secretário adjunto da Saúde do RS,
Francisco Paz, explicou que cada município terá autonomia para decidir. Os
hospitais que realizam partos em pequenas e médias cidades podem deixar de
prestar o serviço e ingressar na rede de atendimento organizada pelo Piratini.
Neste caso, os procedimentos serão realizados nos hospitais regionais de maior
porte. “Os demais hospitais que não tiverem na rede continuarão a fazer partos.
Nós não pretendemos fechar hospitais”, explicou Paz.
O tema
será debatido em novos encontros até o final do ano. “A preocupação da
Famurs é garantir que as gestantes tenham um atendimento hospitalar correto e
humanizado", alertou o assessor técnico da Área de Saúde da Federação,
Paulo Azeredo Filho. O evento desta segunda-feira contou com a
participação de 244 pessoas, entre prefeitos, vice-prefeitos, secretários
municipais de saúde e representantes da Secretaria da Saúde do RS.
Fonte:
FAMURS
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