Causa mais provável da tragédia que provocou a
morte de 71 pessoas é a de "pane seca"
Queda do avião provocou a morte de 71 pessoas |
Foto: Polícia Antioquia / Twitter / Divulgação / CP
A direção
de Aeronáutica civil da Bolívia suspendeu a licença de voo da companhia aérea
Lamia, dona do avião que caiu com a delegação da Chapecoense na
Colômbia. "O governo instruiu a suspensão do certificado de operador
aéreo (da empresa Lamia) e uma investigação" sobre as permissões da
empresa, seus proprietários e capital, informou o ministro de Obras e Serviços
Públicos, Milton Claros.
Segundo
informações da Agência ANSA, a decisão foi anunciada por meio de um comunicado
divulgado pelo órgão nesta quinta-feira, menos de um dia depois da revelação de
que a aeronave estava com os tanques de combustível vazios quando se
acidentou.
A causa
mais provável da tragédia é pane seca, que pode ter provocado a falha elétrica "total"
reportada pelo piloto do avião, Miguel Quiroga, uma das vítimas do desastre
e também sócio da Lamia. Fundada em 2009, na Venezuela, a empresa começou a
operar em 2014 e pouco depois transferiu sua sede para a Bolívia. Sua
especialidade eram voos fretados para times de futebol da América Latina, já
que oferecia flexibilidade para pousar em aeroportos remotos.
Além da
Chapecoense, usaram seus serviços times como o colombiano Atlético Nacional,
rival da equipe catarinense na final da Copa Sul-Americana, o boliviano The
Strongest e até a seleção da Argentina. O avião que levava a Chapecoense era o
único de sua frota em condições de operar.
O piloto
do voo, Miguel Quiroga, tinha 36 anos, era casado e pai de três filhos. Ele
havia comprado a Lamia de empresários venezuelanos em 2014, ao lado do amigo
Marco Rocha Venegas, também piloto. Segundo este último, não há nenhum vínculo
entre a companhia atual e a anterior.
Agência Brasil
Correio do Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário