Dezoito
deputados gaúchos foram a favor, oito votaram contra.
PEC ainda precisa de 2º turno na Câmara e mais dois no Senado.
PEC ainda precisa de 2º turno na Câmara e mais dois no Senado.
Deputados favoráveis à PEC
comemoram após votação na Câmara (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
A maioria dos deputados federais do Rio Grande do Sul
votaram 'sim' no primeiro turno do
texto-base da
Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que impõe limite ao gasto público. No
total, 18 posicionaram-se a favor da medida. Os que votaram 'não', colocando-se
contra, foram 8 (confira a
lista completa abaixo).
Na noite desta segunda-feira, a Câmara dos Deputados
aprovou o texto principal da
proposta por 366 votos a favor, 111 contra e duas abstenções. Para ter
aprovação final, a PEC ainda precisa passar por um segundo turno de votação na
Câmara e mais dois turnos no Senado.
Tramitação no Congresso
A PEC 241, conhecida como PEC do Teto de Gastos, foi enviada ao Legislativo por Michel Temer no primeiro semestre, enquanto o peemedebista ainda ocupava interinamente a cadeira de presidente da República. A proposta é considerada pelo Palácio do Planalto um dos principais mecanismos para tentar reequilibrar as contas públicas.
A PEC 241, conhecida como PEC do Teto de Gastos, foi enviada ao Legislativo por Michel Temer no primeiro semestre, enquanto o peemedebista ainda ocupava interinamente a cadeira de presidente da República. A proposta é considerada pelo Palácio do Planalto um dos principais mecanismos para tentar reequilibrar as contas públicas.
A PEC define que as despesas da União só poderão
crescer, nos próximos 20 anos, até o limite da inflação do ano anterior. Na
prática, Executivo, Legislativo, Judiciário, Tribunal de Contas da União, Ministério
Público e Defensoria Pública da União não poderão aumentar suas despesas de um
ano para o outro acima da inflação registrada no ano anterior.
Em caso de descumprimento do teto, a PEC estabelece uma
série de restrições, como a proibição de realizar concursos públicos ou
conceder aumento para qualquer membro ou servidor do órgão.
Saúde e educação
Desde que foi apresentado pela equipe econômica de Temer no primeiro semestre, a PEC do teto de gastos enfrenta resistências no Congresso e em setores da sociedade civil.
Entidades como o Conselho Nacional de Saúde (CNS), o Conselho Nacional de Secretarias Estaduais de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), por exemplo, dizem que a PEC pode impor perdas bilionárias para o setor de saúde.
Inicialmente, o governo chegou a incluir no texto do projeto o limite para os investimentos nessas duas áreas.
Diante da repercussão negativa da medida e da pressão de parlamentares, incluindo da base aliada, o Palácio do Planalto anunciou que, em 2017, serão mantidas as regras atuais para os investimentos em saúde e educação (previstas na Constituição), passando a vigorar o novo teto somente em 2018.
Salário mínimo
No relatório apresentado à comissão especial que analisou a PEC na Câmara, o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) afirmou em seu parecer que a proposta prevê que o salário mínimo (referência para mais de 48 milhões de pessoas) deixará de ter aumento real (acima da inflação) se o governo ultrapassar o limite de despesas – gastar mais do que o fixado na lei.
Esse veto ao aumento real permaneceria, conforme o relator, até que as despesas retornassem aos limites previstos "não se restringindo apenas ao ano subsequente ao descumprimento do teto".
Desde que foi apresentado pela equipe econômica de Temer no primeiro semestre, a PEC do teto de gastos enfrenta resistências no Congresso e em setores da sociedade civil.
Entidades como o Conselho Nacional de Saúde (CNS), o Conselho Nacional de Secretarias Estaduais de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), por exemplo, dizem que a PEC pode impor perdas bilionárias para o setor de saúde.
Inicialmente, o governo chegou a incluir no texto do projeto o limite para os investimentos nessas duas áreas.
Diante da repercussão negativa da medida e da pressão de parlamentares, incluindo da base aliada, o Palácio do Planalto anunciou que, em 2017, serão mantidas as regras atuais para os investimentos em saúde e educação (previstas na Constituição), passando a vigorar o novo teto somente em 2018.
Salário mínimo
No relatório apresentado à comissão especial que analisou a PEC na Câmara, o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) afirmou em seu parecer que a proposta prevê que o salário mínimo (referência para mais de 48 milhões de pessoas) deixará de ter aumento real (acima da inflação) se o governo ultrapassar o limite de despesas – gastar mais do que o fixado na lei.
Esse veto ao aumento real permaneceria, conforme o relator, até que as despesas retornassem aos limites previstos "não se restringindo apenas ao ano subsequente ao descumprimento do teto".
Confira os votos dos deputados gaúchos:
DEM - Onyx Lorenzoni - Sim
PDT - Afonso Motta - Não
PMDB - Alceu Moreira - Sim
PMDB - Darcísio Perondi - Sim
PMDB - Jones Martins - Sim
PMDB - José Fogaça - Sim
PMDB - Mauro Pereira - Sim
PMDB - Darcísio Perondi - Sim
PMDB - Jones Martins - Sim
PMDB - José Fogaça - Sim
PMDB - Mauro Pereira - Sim
PP - Afonso Hamm - Sim
PP - Covatti Filho - Sim
PP - Jerônimo Goergen - Sim
PP - José Otávio Germano - Sim
PP - Luis Carlos Heinze - Sim
PP - Renato Molling - Sim
PP - Covatti Filho - Sim
PP - Jerônimo Goergen - Sim
PP - José Otávio Germano - Sim
PP - Luis Carlos Heinze - Sim
PP - Renato Molling - Sim
PR - Cajar Nardes - Sim
PR - Giovani Cherini - Sim
PR - Giovani Cherini - Sim
PRB - Carlos Gomes - Sim
PSB - Heitor Schuch - Não
PSB - Jose Stédile - Não
PSB - Jose Stédile - Não
PSD - Danrlei de Deus Hinterholz - Sim
PSDB - Nelson Marchezan Junior - Sim
PT - Bohn Gass - Não
PT - Henrique Fontana - Não
PT - Marco Maia - Não
PT - Marcon - Não
PT - Pepe Vargas - Não
PT - Henrique Fontana - Não
PT - Marco Maia - Não
PT - Marcon - Não
PT - Pepe Vargas - Não
PTB - Sérgio Moraes - Sim
Fonte: Do G1 RS
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