Deic do RS foi comunicado e trocou informações
sobre assaltantes com paranenses e catarinenses
Carro-forte foi atacado no km 37 da BR 280, em
Araquari, no Norte de Santa Catarina
Foto: PRF / Divulgação / CP
O ataque a carro-forte ocorrido na manhã desta sexta-feira no
km 37 da BR 280, em Araquari, no Norte de Santa Catarina, acendeu o alerta
vermelho também na área de segurança do Rio Grande do Sul e Paraná. O método
empregado pela quadrilha de criminosos com armamento pesado foi idêntico ao
criado no passado pelo assaltante gaúcho Seco, que cumpre pena na Penitenciária
de Alta Segurança de Charqueadas. O cavalo mecânico de um caminhão foi
arremessado contra o blindado Mercedes-Benz da empresa Brinks, que tombou com o
impacto no meio da pista.
Quatro
seguranças ficaram feridos, sendo que dois com maior gravidade. Tiros foram
disparados pelos assaltantes para inibirem a reação dos vigilantes. Motoristas
que passavam pelo trecho ficaram apavorados e se afastaram do local.
Sem
conseguirem tempo hábil para se apossarem do dinheiro do carro-forte, os
bandidos fugiram em uma caminhonete Toyota Hilux, de cor preta, com placas de
Cascavel, do Paraná. Mobilizado logo após o ataque, o efetivo da Polícia
Rodoviária Federal chegou a entrar em confronto com a quadrilha na BR 101.
Posteriormente, o grupo incendiou e abandonou o veículo no bairro Itinga, em
Joinville.
Um
segundo carro serviu então para o prosseguimento da fuga. A Polícia Militar,
Polícia Militar Rodoviária e a Polícia Civil somaram-se às buscas em toda a
região. Enquanto isso, o Samu socorria e encaminhava os quatro seguranças
feridos para os hospitais. Bombeiros também foram acionados na ocorrência.
Em Porto
Alegre, o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) foi
comunicado do ataque e trocou informações com os colegas catarinenses. A
Polícia Civil do Paraná também foi acionada. Nomes de assaltantes dos três
estados que sejam especializados nesse tipo de ataque, encontrando-se
foragidos, em liberdade ou no regime semiaberto, estão sendo checados.
Fonte:
Correio do Povo
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