Objetivo é identificar os melhores arranjos
para potencializar resultados que possam ser transferidos ao nível de
propriedade e de lavouras extensivas
Foto: SETREM / Divulgação
Os acadêmicos do 6º semestre do Bacharelado em
Agronomia SETREM instalaram 18 experimentos de culturas de inverno – aveia,
canola, linho e trigo – em toda a região, como atividade integrante da
disciplina de Plantas e Lavouras, ministrada pelo docente e coordenador do
curso, Marcos Caraffa. Os locais escolhidos foram Campina das Missões, Flor da
Serra e Linha Mineiro em São Martinho, Bela Vista, Km 13 e Km 10 em Três de
Maio, Rolador Baixo em Santo Cristo, São Valério, Espírito Santo em Alegria,
Candeia Baixa em Santa Rosa, Cinquentenário em Tuparendi, Vista Nova em
Crissiumal, Nossa Senhora Aparecida, Entre-Comandaí e Passo das Pedras em
Giruá, e Esquina Araújo em Independência.
Segundo Caraffa, os experimentos avaliaram diferentes variedades, densidades, espaçamentos e doses de nitrogênio, além da testagem do uso ou não de redutor de crescimento, em culturas de aveia, canola, linho e trigo. “No sábado, dia 10, uma das atividades da disciplina foi a visita a alguns destes experimentos. Visitamos dois experimentos de Canola, um de trigo, dois de linho e um de aveia, concluindo a primeira etapa. Agora, na segunda parte da disciplina, realizaremos visita à Escola-Fazenda da SETREM para observar lavouras extensivas, como os experimentos de trigo que são conduzidos pela SETREM em parceria com a Embrapa, as lavouras extensivas de canola, linho e aveia e, também, já iniciando a de milho”, detalha.
O coordenador destaca que dentre objetivos destas atividades está a importância de capacitar o acadêmico para o domínio do processo de experimentação e da pesquisa. “Para esta pesquisa exige-se projeto anterior, relatório posterior e artigo com análise estatística dos dados, avaliação dos melhores resultados e explicações do porquê a densidade ou espaçamento utilizados geram determinado resultado, além do que isso afetou na planta efetivamente. O estudo também permite que os acadêmicos observem quais são os melhores arranjos, que a gente chama de ajuste fitotécnico, ou seja, o ajuste entre a relação de densidade, espaçamento e de algum outro insumo, como no caso do nitrogênio em cobertura em doses diferenciadas, para poder observar como consegue potencializar os melhores resultados. Só então é possível transferir os resultados ao nível de lavouras extensivas, evidentemente observando a relação custo-benefício”, conclui Caraffa.
Fonte: Assessoria de Comunicação da SETREM
Fotos: SETREM / Divulgação
Paulo
Marques Notícias
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