Em fevereiro, Lamachia foi à Câmara
entregar o pedido de afastamento do deputado Eduardo Cunha
(Foto:
Eugênio Novaes)
Brasília - A OAB saúda a decisão unânime do Supremo Tribunal
Federal, que referendou a liminar concedida nesta quinta-feira (5), pelo
ministro Teori Zavaski, do Supremo Tribunal Federal, afastando do mandato o
deputado federal Eduardo Cunha. “A Câmara recupera sua altivez. O parlamentar
utiliza de seu cargo para atrapalhar as investigações e diminui o Congresso
Brasileiro. O afastamento contribui para o bom e correto funcionamento das
instituições”, afirma Claudio Lamachia, presidente nacional da Ordem.
Em fevereiro, o Pleno da
OAB, instância máxima de decisão da entidade, formada
por 81 conselheiros federais, acatando moção do Colégio de Presidentes de
Seccionais da entidade, recomendou o afastamento de Eduardo Cunha da
presidência da Câmara por entender que o deputado usa o cargo para
atrapalhar o trabalho dos órgãos e instituições incumbidos de
investigá-lo.
Em cumprimento à decisão do Pleno da OAB, foi entregue um pedido
de afastamento ao Conselho de Ética da Câmara. A OAB também levou
o entendimento da entidade ao ministro do STF Teori Zavascki,
relator da Operação Lava Jato.
“A saída de Eduardo Cunha da chefia dos trabalhos da Casa
Legislativa contribui para a Câmara recuperar a altivez que lhe é devida e
afasta o risco de a Presidência da República também ser maculada, caso o
deputado, que é o terceiro na linha sucessória, viesse a ser instado a ocupar o
Palácio do Planalto devido à ausência dos titulares”, afirma Lamachia.
Fonte: Informativo On-line da OAB |
Conselho Federal
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