sexta-feira, 20 de maio de 2016

Acusados negam participação no assassinato de Eliseu Santos

Gomes afirmou que trocava o pneu perto do local do crime e Krol revelou que estava com a mãe

Julgamento deverá ter duração de 12 horas nesta sexta-feira | Foto: Twitter da TJRS / Reprodução / CP
   Julgamento deverá ter duração de 12 horas nesta sexta-feira | Foto: Twitter da TJRS / Reprodução / CP

Acusados da morte do ex-secretário municipal da Saúde, Eliseu Santos, os réus Eliseu Pompeu Gomes e Fernando Junior Treib Krol foram interrogados na manhã desta sexta-feira no julgamento que ocorre 1ª Vara do Tribunal do Júri de Porto Alegre. Houve ainda debates entre acusação e defesa, sendo algumas vezes com forte discussão que obrigou o juiz a suspender momentaneamente os trabalhos para acalmar os ânimos. A expectativa é de que o julgamento prossiga na madrugada de sábado.


Em seu depoimento, Eliseu Pompeu Gomes negou participação no crime e não respondeu a vários questionamentos da acusação. Ele alegou que estava perto da cena do crime, mas furtando um pneu de carro próximo do local. “Eu não tenho como dizer para o senhor que eu matei porque eu não matei” afirmou. Fernando Junior Treib Krol foi ouvido depois e negou também envolvimento com o caso, alegando que encontrava-se na casa da mãe. Ele disse que tudo foi uma armação da polícia.

A Promotora de Justiça Lúcia Helena Callegari narrou aos jurados depoimentos de testemunhas que viram o crime. “Eliseu Gomes admitiu hoje que estava na cena do crime”, enfatizou, acrescentando que o secretário municipal da Saúde foi morto no mesmo dia em que foi entregou a denúncia de corrupção envolvendo uma empresa de vigilância contratada pela pasta.

“Não existe coincidência”, assinalou, assegurando do que “Eliseu Gomes recebeu R$ 15 mil para matar Eliseu Santos”. Para ela, o Ministério Público “não se convenceu que este crime era latrocínio”. Lúcia Helena Callegari enfatizou que “para nós foi homicídio”. A Promotora de Justiça explicou que Eliseu Pompeu Gomes foi reconhecido como atirador e tem DNA na cena do crime, enquanto Fernando Krol prestou apoio para o crime.


Fonte: Correio do Povo

Nenhum comentário:

Postar um comentário