Gomes
afirmou que trocava o pneu perto do local do crime e Krol revelou que estava
com a mãe
Julgamento deverá ter duração de 12 horas nesta
sexta-feira | Foto: Twitter da TJRS / Reprodução / CP
Acusados
da morte do ex-secretário municipal da Saúde, Eliseu Santos, os réus Eliseu
Pompeu Gomes e Fernando Junior Treib Krol foram interrogados na manhã desta
sexta-feira no julgamento que ocorre 1ª Vara do Tribunal do Júri de Porto
Alegre. Houve ainda debates entre acusação e defesa, sendo algumas vezes com
forte discussão que obrigou o juiz a suspender momentaneamente os trabalhos
para acalmar os ânimos. A expectativa é de que o julgamento prossiga na
madrugada de sábado.
Em seu
depoimento, Eliseu Pompeu Gomes negou participação no crime e não respondeu a
vários questionamentos da acusação. Ele alegou que estava perto da cena do
crime, mas furtando um pneu de carro próximo do local. “Eu não tenho como dizer
para o senhor que eu matei porque eu não matei” afirmou. Fernando Junior Treib
Krol foi ouvido depois e negou também envolvimento com o caso, alegando que
encontrava-se na casa da mãe. Ele disse que tudo foi uma armação da polícia.
A
Promotora de Justiça Lúcia Helena Callegari narrou aos jurados depoimentos de
testemunhas que viram o crime. “Eliseu Gomes admitiu hoje que estava na cena do
crime”, enfatizou, acrescentando que o secretário municipal da Saúde foi morto
no mesmo dia em que foi entregou a denúncia de corrupção envolvendo uma empresa
de vigilância contratada pela pasta.
“Não
existe coincidência”, assinalou, assegurando do que “Eliseu Gomes recebeu R$ 15
mil para matar Eliseu Santos”. Para ela, o Ministério Público “não se convenceu
que este crime era latrocínio”. Lúcia Helena Callegari enfatizou que “para nós
foi homicídio”. A Promotora de Justiça explicou que Eliseu Pompeu Gomes foi
reconhecido como atirador e tem DNA na cena do crime, enquanto Fernando Krol
prestou apoio para o crime.
Fonte:
Correio do Povo
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