Foto: Paulo R Staziaki- Jornal Folha Cidade
O diretor do Hospital
Oswaldo Cruz Milton Izolan, confirmou nesta terça-feira em entrevista a Rádio
Olinda FM que a única instituição hospitalar de Horizontina vai encerrar os
atendimentos pelo SUS- Sistema Único de Saúde.
Os motivos alegados são a
suspensão do repasse de verbas governamentais desde o ano de 2014 em razão de o
hospital ser uma empresa privada, ou seja, de propriedade de um grupo de
médicos.
Amargando prejuízo de
mais de R$ 200 mil nos últimos três meses, Izolan afirma que o hospital tira
dinheiro do bolso para atender o que seria obrigação do Estado.
Na última sexta-feira
(13) a direção informou oficialmente à 14ª Coordenadoria Regional de Saúde o
encerramento dos atendimentos em um prazo de três meses, conforme exige a
legislação. Nesta quarta-feira (18) serão informados oficialmente desta decisão
o Poder Público Municipal e as demais entidades que formam o conjunto das
lideranças locais, entre elas a Associação Comercial, Sindicatos e Conselho
Municipal de Saúde.
Entre as alternativas
para reversão do quadro está uma já encampada por um grupo de pessoas ligadas
ao hospital que tenta criar uma associação sem fins lucrativos para administrar
a gestão hospitalar o que reativaria o repasse de recursos públicos. A outra
seria a venda do hospital.
Atualmente a casa de
saúde possui 65 funcionários e mais de uma dezena de médicos. Mantém o plantão
de urgência e emergência com repasse de recursos do município, o que está sendo
feito em dia reconhece o médico, mas presta serviços de atendimento das
demandas do SAMU, bem como, abriga em suas dependências o quadro de pessoal e a
ambulância de resgate, mas havia de meses não recebe repasse do Estado.
Os recursos que a nova
legislação impediu o Hospital Oswaldo Cruz de receber durante o ano de 2014
chegam a R$ 800 mil. A atual direção já iniciou processo de demissão de
funcionários no mês passado e deverá fazer novos desligamentos neste mês,
informa Izolan. Além de pacientes de Horizontina, o hospital atende demandas de
atendimentos ambulatoriais, cirúrgicos, partos e de hotelaria de moradores de
Doutor Maurício Cardoso, Novo Machado e Tucunduva.
Fonte:
Jornal Folha Cidade
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