segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Confrontos entre torcedores e policiais deixam pelo menos 22 mortos no Egito

Confusão ocorreu antes da partida entre Zamalek e Enbi

Confrontos entre torcedores e policiais deixam pelo menos 22 mortos no Egito | Foto: STR / AFP / CP
   Confrontos entre torcedores e policiais deixam pelo menos 22 mortos no Egito | Foto: STR / AFP / CP

Pelo menos 22 pessoas morreram, e várias ficaram feridas no Cairo, neste domingo à noite, durante confrontos entre a polícia e torcedores da equipe de futebol Zamalek, informou a agência oficial de notícias Mena, acrescentando que os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal. Anteriormente, a agência Mena havia informado um total de 14 mortos e 20 feridos.

A confusão começou antes da partida contra o Enbi, nos arredores de um estádio no nordeste da capital egípcia, quando torcedores do clube tentaram entrar à força no local, afirmou uma fonte consultada pela agência de notícias AFP. A polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar os torcedores, que responderam com sinalizadores, de acordo com relatos da polícia e de testemunhas.

O futebol egípcio já viveu uma tragédia há dois anos, em 1º de fevereiro de 2012, quando 74 pessoas morreram, e centenas ficaram feridas, em uma briga entre torcedores do Al Alhy e do Al Masry, em Port Said. O jogo seria aberto ao público, e não a portas fechadas, como vinha acontecendo com a maioria das partidas disputadas após o violento episódio de Port Said.

O Ministério do Interior limitou a 10 mil pessoas o número de torcedores autorizados a entrar no estádio, e os ingressos se esgotaram rapidamente. A partida começou com meia hora de atraso. Depois do incidente, o gabinete do primeiro-ministro egípcio, Ibrahim Mahlab, divulgou uma nota, anunciando o adiamento por tempo indeterminado do Campeonato da Primeira Divisão de futebol do país. "Ele decidiu adiar o campeonato para uma data que será decidida posteriormente", informa o comunicado, que acusa os torcedores de tomarem um estádio da capital, além de atacarem a polícia.

Fonte: AFP
Correio do Povo

Nenhum comentário:

Postar um comentário