Guerreiros Ka’apor atuaram no
interior da Terra Indígena Alto Turiaçu.
Madeireiros ilegais foram 'detidos'; acampamentos foram desmontados.
Madeireiros ilegais foram 'detidos'; acampamentos foram desmontados.
Indígenas cercam homens que
estavam em acampamento montado na Terra Indígena Alto Turiaçu, com a finalidade
de desmatar a região (Foto: Lunaé Parracho/Reuters)
Imagens divulgadas nesta
quinta-feira (4) pela agência Reuters mostram índios da etnia Ka’apor em
operação realizada por eles contra madeireiros que agiam no interior da Terra
Indígena Alto Turiaçu, nas proximidades de Centro do Guilherme, cidade com pouco
mais de 12 mil habitantes localizada no Maranhão.
O
fotógrafo Lunaé Parracho acompanhou um grupo de indígenas na operação,
realizada em 7 de agosto. Segundo a Reuters, os índios agiram de maneira independente
como forma de protesto à falta de assistência do governo para expulsar os
madeireiros ilegais de suas terras.
As
imagens mostram os indígenas correndo atrás dos madeireiros, que foram rendidos
e tiveram as mãos amarradas. Alguns tiveram parte das roupas retiradas.
A
TI Alto Turiaçu tem 5.305 km² de área e compreende seis cidades do Maranhão. A
ação acabou com um caminhão queimado e a abordagem de não indígenas envolvidos
no desflorestamento. Os guerreiros Ka’apor contaram com a ajuda de outras quatro
tribos da região. Os acampamentos encontrados foram destruídos.
A
Fundação Nacional do Índio (Funai) informou ao G1 que os indígenas, chamados de
"guardiões da floresta", têm realizado naquela região ações de
apreensão de madeireiros ilegais. Em nota, a Funai disse ainda que "tem
conhecimento dessas ações e já solicitou apoio policial para evitar que ocorram
excessos ou conflitos".
Guerreiro indígena tenta
capturar madeireiro que fugiu durante operação independente feita pela tribo
Ka'apor, no Maranhão (Foto: Lunaé Parracho/Reuters)
Guerreiros Ka'apor decidiram
agir de forma independente no último dia 7 de agosto (Foto: Lunaé
Parracho/Reuters)
Um caminhão usado para
transportar a madeira cortada ilegalmente foi queimado pelos indígenas durante
a operação (Foto: Lunaé Parracho/Reuters)
Durante a ação, os
madeireiros tiveram as mãos amarradas e foram despidos de suas roupas (Foto:
Lunaé Parracho/Reuters)
Fonte:
Do G1, em São Paulo
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