Alexandre Rossato,
advogado de Patrícia Moreira, disse que irá registrar ocorrência
Alexandre Rossato, advogado de Patrícia Moreira
disse que irá registrar ocorrência
Crédito: Arquivo Pessoal / Divulgação / CP
Crédito: Arquivo Pessoal / Divulgação / CP
A casa onde a torcedora gremista Patrícia Moreira, identificada no jogo do Grêmio x Santos xingando o
goleiro Aranha de macaco, foi incendiada na madrugada desta
sexta-feira, em Porto Alegre. Alexandre Rossato, advogado da jovem, disse que
foi um incidente de pequenas proporções e que o fogo consumiu apenas o assoalho
do imóvel, que já estava desocupado. "Lamento profundamente. É um crime o
que está acontecendo", disse o defensor. Rossato reiterou que a vida
da jovem está desestruturada.
Logo após a polêmica envolvendo o xingamento ao goleiro do Santos, Patrícia deixou a casa e foi morar com os pais. Rossato disse que irá registrar boletim de ocorrência para que a Polícia investigue o caso.
O caso Aranha
No dia seguinte ao jogo Grêmio x Santos pela Copa do Brasil, as imagens de Patrícia proferindo a palavra macaco já estampam a capa de diversos sites e emissoras de TV. Por conta da forte repercussão do caso, a torcedora foi afastada do seu trabalho, uma empresa terceirizada que presta serviços odontológicos.
No último dia 5, Patrícia prestou depoimento na 4ª Delegacia de Polícia da Capital. Em pronunciamento à imprensa negou que tenha praticado racismo. "Eu quero muito pedir desculpas ao goleiro Aranha. Perdão de coração. Eu não sou racista. Aquela palavra 'macaco' não foi racismo da minha parte", disse chorando. "Foi no calor do jogo, o Grêmio estava perdendo", alegou a torcedora.
Após o breve pronunciamento de Patrícia Moreira, em que a torcedora pediu desculpas ao Grêmio e ao goleiro Aranha, Alexandre Rossato afirmou que a cliente está sofrendo muito com a repercussão do caso, principalmente pelas ameaças que sofreu.
Conforme Rossato, a palavra "macaco", proferida por Patrícia durante o jogo entre Grêmio x Santos não pode ser considerada uma manifestação de racismo. "Dentro do contexto do jogo, aquilo seria mais um xingamento, como aqueles que são dirigidos aos árbitros", comentou.
Logo após a polêmica envolvendo o xingamento ao goleiro do Santos, Patrícia deixou a casa e foi morar com os pais. Rossato disse que irá registrar boletim de ocorrência para que a Polícia investigue o caso.
O caso Aranha
No dia seguinte ao jogo Grêmio x Santos pela Copa do Brasil, as imagens de Patrícia proferindo a palavra macaco já estampam a capa de diversos sites e emissoras de TV. Por conta da forte repercussão do caso, a torcedora foi afastada do seu trabalho, uma empresa terceirizada que presta serviços odontológicos.
No último dia 5, Patrícia prestou depoimento na 4ª Delegacia de Polícia da Capital. Em pronunciamento à imprensa negou que tenha praticado racismo. "Eu quero muito pedir desculpas ao goleiro Aranha. Perdão de coração. Eu não sou racista. Aquela palavra 'macaco' não foi racismo da minha parte", disse chorando. "Foi no calor do jogo, o Grêmio estava perdendo", alegou a torcedora.
Após o breve pronunciamento de Patrícia Moreira, em que a torcedora pediu desculpas ao Grêmio e ao goleiro Aranha, Alexandre Rossato afirmou que a cliente está sofrendo muito com a repercussão do caso, principalmente pelas ameaças que sofreu.
Conforme Rossato, a palavra "macaco", proferida por Patrícia durante o jogo entre Grêmio x Santos não pode ser considerada uma manifestação de racismo. "Dentro do contexto do jogo, aquilo seria mais um xingamento, como aqueles que são dirigidos aos árbitros", comentou.
Fonte: Correio do Povo
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