Opositores pediram fim da violência e de grupos paramilitares, enquanto
Maduro denuncia "tentativa de golpe"
Opositores pediram fim da violência e de grupos
paramilitares em frente a veículos blindados
Crédito: Luis Robayo/AFP/CP
Crédito: Luis Robayo/AFP/CP
Milhares de opositores e chavistas saíram às
ruas de Caracas neste sábado, na zona leste da cidade. Entre os protestos
contra e a favor do governo de Nicolás Maduro, também figurou a exigência
de que seja feito o desarmamento dos grupos paramilitares e pedir o fim da
violência, após quase três semanas de protestos estudantis com saldo de nove
mortos.
Os opositores se reuniram nas proximidades de um centro comercial de Sucre, ao lado do vizinho Chacao, cenário de protestos noturnos, que em alguns casos viraram batalhas campais com as forças de segurança e com a intervenção de civis armados apontados como membros dos denominados "coletivos", simpatizantes do chavismo. Uma longa fila tomou a rua, circulando em frente a veículos blindados com militares de prontidão.
"O Estado deve deter estes grupos que atuam como paramilitares. É inaceitável que existam grupos armados que estão fora de controle", relatou Ramón Guillermo Aveledo, um dos líderes da Mesa de Unidade Democrática (MUD), que aglutina a oposição. Em atos vinculados às manifestações, iniciadas na cidade de San Cristóbal, foram registradas nove mortes, segundo um balanço oficial, cinco delas por ferimentos de bala e quatro em outro tipo de incidentes.
A passeata da oposição deste sábado foi convocada por Henrique Capriles, governador de Miranda e candidato derrotado por pequena margem pelo presidente Nicolás Maduro na eleição de abril de 2013. Os protestos, que começaram com estudantes de San Cristóbal e contra a insegurança que afeta o país, chegaram a outros pontos da Venezuela e passaram a ter outros temas, como a crise econômica, a inflação, a repressão policial e a libertação dos detidos nas manifestações.
Os manifestantes também demonstram apoio a Leopoldo López, outro líder opositor e principal promotor dos protestos, que está em prisão preventiva desde terça-feira em uma unidade militar na região Caracas, acusado de estimular a violência. Maduro chama os protestos de "golpe de Estado em desenvolvimento", nega qualquer vínculo com grupos armados ilegais e atribui a violência a pistoleiros colombianos contratados pela oposição. No centro de Caracas, reduto governista, uma multidão, em sua maioria do sexo feminino, participava na manifestação "mulheres pela paz e pela vida", convocada pelo chavismo.
Os opositores se reuniram nas proximidades de um centro comercial de Sucre, ao lado do vizinho Chacao, cenário de protestos noturnos, que em alguns casos viraram batalhas campais com as forças de segurança e com a intervenção de civis armados apontados como membros dos denominados "coletivos", simpatizantes do chavismo. Uma longa fila tomou a rua, circulando em frente a veículos blindados com militares de prontidão.
"O Estado deve deter estes grupos que atuam como paramilitares. É inaceitável que existam grupos armados que estão fora de controle", relatou Ramón Guillermo Aveledo, um dos líderes da Mesa de Unidade Democrática (MUD), que aglutina a oposição. Em atos vinculados às manifestações, iniciadas na cidade de San Cristóbal, foram registradas nove mortes, segundo um balanço oficial, cinco delas por ferimentos de bala e quatro em outro tipo de incidentes.
A passeata da oposição deste sábado foi convocada por Henrique Capriles, governador de Miranda e candidato derrotado por pequena margem pelo presidente Nicolás Maduro na eleição de abril de 2013. Os protestos, que começaram com estudantes de San Cristóbal e contra a insegurança que afeta o país, chegaram a outros pontos da Venezuela e passaram a ter outros temas, como a crise econômica, a inflação, a repressão policial e a libertação dos detidos nas manifestações.
Os manifestantes também demonstram apoio a Leopoldo López, outro líder opositor e principal promotor dos protestos, que está em prisão preventiva desde terça-feira em uma unidade militar na região Caracas, acusado de estimular a violência. Maduro chama os protestos de "golpe de Estado em desenvolvimento", nega qualquer vínculo com grupos armados ilegais e atribui a violência a pistoleiros colombianos contratados pela oposição. No centro de Caracas, reduto governista, uma multidão, em sua maioria do sexo feminino, participava na manifestação "mulheres pela paz e pela vida", convocada pelo chavismo.
Fonte: AFP
Correio do Povo
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