domingo, 22 de setembro de 2013

Dono de joalheria é mantido refém por quatro horas em porta-malas em Parobé

Bandidos pegaram senha de segurança e assaltaram estabelecimento do homem de 70 anos, ele foi libertado em Ivoti sem ferimentos


Um dono de joalheria foi mantido refém por quatro horas em um porta-malas de um carro sedan escuro em Parobé na madrugada deste domingo. O homem de 70 anos, que não teve o nome divulgado pela polícia, voltava para casa no sábado, às 23h15min, na sua Hyundai IX35 prata, na RS-239 quando um carro com luz no capô, parecendo de polícia, colocou luz alta.

Pensando ser uma abordagem, a vítima parou no acostamento e pegou os documentos do veículo. Mas foi surpreendido com o anúncio do assalto. Os três ou quatro bandidos ameaçaram a vida do dono da Óptica Tri-Jóia, de Parobé, com revolveres em punho e o mandaram entrar no porta-malas do carro dos criminosos com as mãos amarradas. Outro dirigiu o veículo da vítima. Em uma zona afastada, que a polícia ainda trabalha para identificar onde fica, os bandidos tiraram a vítima do porta-malas e exigiram que fornecesse chaves da loja e senha do sistema de segurança. Após conseguirem isso, colocaram novamente o homem no porta-malas e seguiram rodando na estrada. Uma parte dos bandidos pegou o carro da vítima e foi até a loja limpar os produtos, carregando quase tudo: relógios, correntes de ouro e outras joias.

— O prejuízo, segundo o proprietário, foi de mais de R$ 400 mil. Os criminosos ainda levaram uma CPU com todas as imagens de segurança. — informou o delegado que atendeu a ocorrência, Luis Firmino.

Segundo depoimentos, um vizinho chegou a estranhar que tivesse movimentação no estabelecimento comercial naquele horário — entre meia noite e 1h30min — mas não deu importância porque viu que o carro na rua era do proprietário. Segundo o depoimento do dono da joalheria, entre 2h30min e 3h, ele foi solto apenas com ferimentos nos punhos por tentar se desvencilhar das cordas que o atavam.

A vítima foi liberada em Ivoti, à pé, e conseguiu auxílio da Brigada Militar. De lá, foi deslocado para Taquara, onde são atendidos os crimes da região durante o final de semana, na delegacia de pronto atendimento. A investigação deve ficar à cargo da delegacia de Parobé, onde ocorreu o crime. Os bandidos não haviam sido localizados pela polícia até as 17h30min de domingo. O carro da vítima tampouco.

Fonte: ZERO HORA

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