Prestações
terão descontos que serão progressivamente reduzidos até julho de 2018
Governador José Ivo Sartori esteve presente na
reunião desta segunda-feira | Foto: Reprodução / Twitter / CP
Depois de
três horas de reunião, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e
representantes de 25 estados chegaram a um acordo para refinanciar a dívida das
unidades da Federação. Os estados e o Distrito Federal terão carência de seis
meses nas parcelas até dezembro. A partir de janeiro, as prestações terão
descontos, que serão progressivamente reduzidos até julho de 2018. Com o
acordo, os estados terão 100% de desconto nas parcelas de julho até dezembro. A
partir de janeiro, o desconto cai para dez pontos percentuais a cada dois
meses, até ser zerado em julho de 2018, quando os estados voltarão a pagar o
valor integral das prestações.
Os 11
estados que conseguiram liminares no Supremo Tribunal Federal para corrigir as
dívidas por juros simples (somados ao estoque da dívida) aceitaram desistir das
ações na Justiça e voltarão a pagar as parcelas corrigidas por juros compostos
(multiplicado ao estoque da dívida). O que os estados deixaram de pagar à União
nos quase três meses em que vigoraram as liminares será quitado em 24 vezes a
partir do próximo mês.
O acordo
foi fechado em reunião entre Meirelles, 18 governadores, quatro vice-governadores
e três secretários de Fazenda. No momento, os representantes dos estados estão
no Palácio do Planalto para uma reunião com o presidente interino, Michel
Temer, e com o presidente do Senado, Renan Calheiros.
O
governador em exercício do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, saiu do
encontro sem falar com a imprensa. Na última sexta, o estado do Rio decretou
situação de calamidade nas finanças.
No
Twitter, o Governador José Ivo Sartori comemora acordo
Após o
anúncio do novo acordo da dívida dos Estados, o governador José Ivo Sartori
comemorou no Twitter o desconto de 100%. "Vitória para o RS! Conquistamos
carência de 100% no serviço da dívida do Estado com a União até o final de
2016", compartilhou. Mas ressaltou que a nova medida não irá resolver
todas as dificuldades do Rio Grande do Sul. "Mas cria condições de avanço
diferentes", afirmou.
Agência Brasil
Correio do Povo
20/06/2016 | Atualização: 18:06
Nenhum comentário:
Postar um comentário