Detalhes da
investigação não foram divulgados, pois processo está em segredo de Justiça
Investigação cita ministro do TCU Augusto
Nardes | Foto: Mauro Schaefer / CP Memória
O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu nesta
quarta-feira parte da investigação da Operação Zelotes, da Polícia Federal
(PF), que cita o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes e
o deputado federal Afonso Motta (PDT-RS), líder do partido na Câmara e
ex-diretor do grupo de comunicação RBS. A Zelotes investiga a manipulação de
julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado ao
Ministério da Fazenda. A PF estima que foram desviados mais de R$ 19 bilhões.
Os detalhes da investigação não foram divulgados poque o processo está em segredo de Justiça. O inquérito sobre a operação tramitava na Justiça Federal do Distrito Federal, mas foi remetido ao STF em função da citação de Nardes e Motta, que têm foro por prerrogativa de função e só podem ser julgados pela Corte. O processo foi distribuído para a ministra Cármen Lúcia, que deverá decidir se a investigação será aberta.
A Operação Zelotes está na segunda fase das investigações. A primeira foi deflagrada no dia 26 de março deste ano e descobriu um esquema de fraude no Carf, por meio do qual uma quadrilha, segundo a Polícia Federal, fazia um "levantamento" dos grandes processos no conselho, procurava empresas com altos débitos com o Fisco e oferecia "facilidades", como a anulação de multas.
A segunda fase, em setembro, cumpriu mandados de busca e apreensão em escritórios de contabilidade no Distrito Federal, em São Paulo e no Rio Grande do Sul. A Agência Brasil entrou em contato com as assessorias do TCU e da liderança do PDT e aguarda retorno.
Os detalhes da investigação não foram divulgados poque o processo está em segredo de Justiça. O inquérito sobre a operação tramitava na Justiça Federal do Distrito Federal, mas foi remetido ao STF em função da citação de Nardes e Motta, que têm foro por prerrogativa de função e só podem ser julgados pela Corte. O processo foi distribuído para a ministra Cármen Lúcia, que deverá decidir se a investigação será aberta.
A Operação Zelotes está na segunda fase das investigações. A primeira foi deflagrada no dia 26 de março deste ano e descobriu um esquema de fraude no Carf, por meio do qual uma quadrilha, segundo a Polícia Federal, fazia um "levantamento" dos grandes processos no conselho, procurava empresas com altos débitos com o Fisco e oferecia "facilidades", como a anulação de multas.
A segunda fase, em setembro, cumpriu mandados de busca e apreensão em escritórios de contabilidade no Distrito Federal, em São Paulo e no Rio Grande do Sul. A Agência Brasil entrou em contato com as assessorias do TCU e da liderança do PDT e aguarda retorno.
Agência Brasil
Correio do Povo
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