Parecer foi rejeitado na CCJ que definiu novo relator para o
caso
Créditos: Divulgação
A Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) definiu um novo rumo para o processo de cassação
do deputado Diogenes Basegio (PDT), acusado de enriquecimento ilícito e
contratação de funcionário fantasma em seu gabinete. Após empate em 5 a
5, a votação foi decidida pelo presidente da CCJ, deputado Gabriel Souza
(PMDB), rejeitando o parecer favorável ao processo de cassação emitido
pelo deputado Elton Webber (PSB). A ação foi redistribuida a um novo relator,
deputado Ciro Simoni (PDT), colega de bancada de Basegio. Será do parlamentar a
responsabilidade de emitir um novo parecer sobre o caso. Como já votou a favor
de Basegio e fez ampla defesa ao deputado na manhã de hoje, justificando que a
punição de cassação é exagerada para esse processo, a possibilidade de sugerir
pena mais branda, que pode ser censura ou suspenção do mandato, é bastante
provável. Não se descarta que sugira a absolvição do colega.
Confira os votos na CCJ
Votaram pelo não os
seguintes deputados: Gabriel Souza (PMDB), Alexandre Postal (PMDB), Ciro Simoni
(PDT), Gilmar Sossela (PDT), João Fischer (PP).
Votaram pelo sim os
deputados: Juliano Roso (PCdoB), Stela Farias (PT), Luiz Fernando Mainardi
(PT), Maurício Dziedricki (PTB) e Elton Webber (PSB).
O deputado Jorge
Pozzobom (PMDB), alegando erros no processo, assim como já havia procedido
quando a caçassão foi aprovada na Comissão de Ética, se declarou por impedido e
não votou o relatório.
As acusações
Na Assembleia, o
deputado é acusado de quebra de decoro parlamentar. Ele teve o pedido de
cassação aprovado pela Comissão de Ética Parlamentar por ter, supostamente
contratado uma funcionária fantasma e não denunciado as irregularidades
praticadas pelo ex-assessor Neuromar Gatto.
Fonte:
Rádio Uirapuru | Passo Fundo
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