Deputado Gilmar
Sossella foi indiciado pela PF por crimes de formação de quadrilha e concussão
Sossella foi indiciado pela PF por crimes de
formação de quadrilha e concussão
Crédito: Vinicius Reis / Assembleia Legislativa / Divulgação / CP
Crédito: Vinicius Reis / Assembleia Legislativa / Divulgação / CP
Nesta sexta-feira o clima era de tensão dentro
da Assembleia. Entre parte dos servidores, e dentro de gabinetes, o temor é de
que as denúncias que atingiram
Sossella possam “respingar” em outros
parlamentares ou nas aspirações dos servidores.
“Denunciaram o Sossella e acabaram deixando os deputados furiosos porque não é só o Sossella que pressiona para colaborar com campanha ou comprar convite. Eles vão acabar abrindo as funções gratificadas (FGs) para o pessoal que vem de fora, os adidos. E todo mundo sabe que o bom da Assembleia são as FGs”, lamentou um servidor que atua na Assembleia há quatro décadas, mas prefere não se identificar.
Em roteiro pelo interior, o deputado se defendeu. “Isso aí é informação velha. Desde a semana passada, eu já sabia. De sigiloso não tem nada. É de novo a história do jantar. Quem foi lá depor na PF nem foi no jantar. Vou provar que não forcei ninguém a comprar convite”, disse o deputado. Ele também negou as denúncias a respeito das obrigações dos estagiários.
O deputado Gilmar Sossella e mais sete pessoas, seis delas servidores do Legislativo, e entre eles o superintendente-geral, Artur Alexandre Souto, foram indiciados pela Polícia Federal (PF). O indiciamento inclui os crimes de formação de quadrilha e concussão, previstos no Código Penal, e coação, tipificado no Código Eleitoral. O inquérito foi concluído pela PF na quinta-feira e remetido ao Ministério Público Eleitoral (MPE). Caberá ao MP Eleitoral avaliar a solicitação de novas diligências ou a denúncia de mais pessoas.
Conforme as informações investigadas pela PF, parte deles seria obrigada a fazer campanha e conseguir eleitores para o deputado. “Qual é o mal de eu dizer para um estagiário assim: ‘Você tem pessoa de confiança para quem podemos mandar nosso material, fazer um cadastro? Todo mundo faz isso. No meu cadastro tem 60 mil pessoas”, contou.
O superintendente-geral Artur Alexandre Souto atribuiu as denúncias a práticas implantadas por Sossella na presidência, como a exigência do ponto eletrônico para os servidores concursados. “A PF não solicitou documento nenhum, não ouviu todos os indiciados. E temos a informação de que a própria PF vazou dados sobre o inquérito para a imprensa. Então, tenho a convicção de que vamos arquivar esse processo em um curto espaço de tempo e patrocinar ações por dano moral contra quem conduziu o inquérito.”
Entenda o caso
No dia 27 de agosto, durante a campanha eleitoral, quando a Polícia Federal obteve autorização da Justiça Eleitoral para abrir inquérito e apurar denúncias de servidores referentes à realização de um jantar de arrecadação de fundos da campanha de Sossella. Para o jantar, realizado dia 3 de setembro, os convites estavam sendo vendidos a R$ 2,5 mil cada.
“Denunciaram o Sossella e acabaram deixando os deputados furiosos porque não é só o Sossella que pressiona para colaborar com campanha ou comprar convite. Eles vão acabar abrindo as funções gratificadas (FGs) para o pessoal que vem de fora, os adidos. E todo mundo sabe que o bom da Assembleia são as FGs”, lamentou um servidor que atua na Assembleia há quatro décadas, mas prefere não se identificar.
Em roteiro pelo interior, o deputado se defendeu. “Isso aí é informação velha. Desde a semana passada, eu já sabia. De sigiloso não tem nada. É de novo a história do jantar. Quem foi lá depor na PF nem foi no jantar. Vou provar que não forcei ninguém a comprar convite”, disse o deputado. Ele também negou as denúncias a respeito das obrigações dos estagiários.
O deputado Gilmar Sossella e mais sete pessoas, seis delas servidores do Legislativo, e entre eles o superintendente-geral, Artur Alexandre Souto, foram indiciados pela Polícia Federal (PF). O indiciamento inclui os crimes de formação de quadrilha e concussão, previstos no Código Penal, e coação, tipificado no Código Eleitoral. O inquérito foi concluído pela PF na quinta-feira e remetido ao Ministério Público Eleitoral (MPE). Caberá ao MP Eleitoral avaliar a solicitação de novas diligências ou a denúncia de mais pessoas.
Conforme as informações investigadas pela PF, parte deles seria obrigada a fazer campanha e conseguir eleitores para o deputado. “Qual é o mal de eu dizer para um estagiário assim: ‘Você tem pessoa de confiança para quem podemos mandar nosso material, fazer um cadastro? Todo mundo faz isso. No meu cadastro tem 60 mil pessoas”, contou.
O superintendente-geral Artur Alexandre Souto atribuiu as denúncias a práticas implantadas por Sossella na presidência, como a exigência do ponto eletrônico para os servidores concursados. “A PF não solicitou documento nenhum, não ouviu todos os indiciados. E temos a informação de que a própria PF vazou dados sobre o inquérito para a imprensa. Então, tenho a convicção de que vamos arquivar esse processo em um curto espaço de tempo e patrocinar ações por dano moral contra quem conduziu o inquérito.”
Entenda o caso
No dia 27 de agosto, durante a campanha eleitoral, quando a Polícia Federal obteve autorização da Justiça Eleitoral para abrir inquérito e apurar denúncias de servidores referentes à realização de um jantar de arrecadação de fundos da campanha de Sossella. Para o jantar, realizado dia 3 de setembro, os convites estavam sendo vendidos a R$ 2,5 mil cada.
Fonte: Correio do Povo
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