domingo, 19 de outubro de 2014

Lideranças querem abrir ponte do Uruguai na quarta-feira

Eles também pediram a presença maciça de pessoas de toda região para acompanhar o ato

   Fotos: Ana Paula Tamiozzo

Em reunião realizada no final da tarde desta sexta-feira, 17 de outubro, em Iraí, lideranças da região anunciaram que abrirão a ponte sobre o rio Uruguai, na próxima quarta-feira, 22 de outubro, às 10 horas, para a passagem de veículos pequenos.

Conforme Marco Antonio Scheffer, ninguém vai usar máquina para abrir a passagem. “Apenas vamos tirar os cones porque o espaço que está delimitado permite a passagem de veículos leves. Vamos fazer isso porque não queremos que fique do jeito que está. Por exemplo, tem guincho com cerca de 50 toneladas, caminhões de concreto em cima da ponte, então se passa esse tipo de veículo, os carros pequenos também podem passar pela ponte. Queremos mostrar para eles que a região não aguenta mais”, expôs.

– Se a ponte precisar ser fechada por quatro ou seis horas, tudo bem, até porque não queremos atrapalhar o trabalho da Sogel que está trabalhado e que inclusive, por informações que temos, não receberam nada ainda e estão fazendo um trabalho maior do que o contratado  –, revelou.

Na reunião foi comentado que um levantamento realizado pela Associação dos Municípios da Região da Produção (Amzop) e Associação dos Municípios da Região Celeiro (Amuceleiro) no Rio Grande do Sul cerca de 450 mil pessoas estão sendo prejudicadas com o fechamento da ponte e em Santa Catarina, mais 350 mil. “Não podemos admitir que as empresas tenham que demitir seus funcionários por causa da incompetência daqueles que tinham que gerenciar o estado da ponte”, frisou Scheffer. 

As lideranças pediram a presença maciça de pessoas de toda região para acompanhar a abertura da ponte.

Reunião com o Dnit

Scheffer relatou que na quarta-feira, 16, o engenheiro do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), José Antonio Echeverría, que participou de reunião na prefeitura de Iraí, quando soube da manifestação disse que chamaria a polícia. Mas não houve a presença de nenhuma autoridade. “O Dnit não sabe quantas pontes e cabeceiras o RS e SC têm por isso somos contra a instalação da balsa, porque se isso acontecer a reforma da ponte ficará pronta daqui dois anos”, disse.






Por: Ana Paula Tamiozzo
Fonte: Folha do Noroeste
Fotos: Ana Paula Tamiozzo

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