Em disputa acirrada, candidata do PT fez 51% dos votos no
segundo turno
Dilma Rousseff é reeleita presidente do Brasil
| Foto: Ichiro Guerra / Sala de Imprensa / CP
Dilma Rousseff (PT), 66 anos, garantiu neste
domingo a reeleição para a Presidência da República. A petista, que já havia
terminado o primeiro turno na liderança, conquistou a maioria dos votos no
segundo pleito, somando 51,4% contra 48,5% de Aécio Neves (PSDB), em uma
votação extremamente acirrada – o resultado só pôde ser oficializado com 98%
das urnas apuradas. Dilma permanece como chefe de Estado até 2018.
Com o triunfo, o PT venceu o quarto embate com o PSDB durante o segundo turno de uma corrida presidencial. Em 2010, a própria Dilma ganhou de José Serra e, nas oportunidades anteriores, Lula venceu Serra em 2002 e Geraldo Alckmin em 2006.
Desde o primeiro turno, Dilma adotou uma postura agressiva e de defesa do governo nos debates. No segundo pleito, a tática não foi modificada e nos encontros com Aécio Neves Dilma destacava a sua experiência à frente da Presidência e criticava a gestão do tucano no governo de Minas Gerais e a atuação como senador. A petista conseguiu se desvencilhar das ofensivas do adversário, que questionava o seu trabalho depois do escândalo da Petrobras e a capacidade de conter a inflação.
À frente do País, a chefe de Estado tentará levar adiante promessas de combate à corrupção, fim da impunidade e de ampliação dos programas Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e Pronatec. A reeleição de Dilma chegou a ficar ameaçada, principalmente logo após o primeiro turno, quando as pesquisas apontavam uma ligeira vantagem de Aécio Neves sobre a candidata do PT. Dilma recuperou terreno e reconquistou a confiança da maioria dos eleitores.
Dilma Rousseff
Mineira de nascimento, mas gaúcha de coração. Na adolescência em Minas Gerais, Dilma participou ativamente da militância de esquerda. Foi perseguida, presa e torturada durante os Anos de Chumbo da Ditadura Brasileira.
Com o triunfo, o PT venceu o quarto embate com o PSDB durante o segundo turno de uma corrida presidencial. Em 2010, a própria Dilma ganhou de José Serra e, nas oportunidades anteriores, Lula venceu Serra em 2002 e Geraldo Alckmin em 2006.
Desde o primeiro turno, Dilma adotou uma postura agressiva e de defesa do governo nos debates. No segundo pleito, a tática não foi modificada e nos encontros com Aécio Neves Dilma destacava a sua experiência à frente da Presidência e criticava a gestão do tucano no governo de Minas Gerais e a atuação como senador. A petista conseguiu se desvencilhar das ofensivas do adversário, que questionava o seu trabalho depois do escândalo da Petrobras e a capacidade de conter a inflação.
À frente do País, a chefe de Estado tentará levar adiante promessas de combate à corrupção, fim da impunidade e de ampliação dos programas Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e Pronatec. A reeleição de Dilma chegou a ficar ameaçada, principalmente logo após o primeiro turno, quando as pesquisas apontavam uma ligeira vantagem de Aécio Neves sobre a candidata do PT. Dilma recuperou terreno e reconquistou a confiança da maioria dos eleitores.
Dilma Rousseff
Mineira de nascimento, mas gaúcha de coração. Na adolescência em Minas Gerais, Dilma participou ativamente da militância de esquerda. Foi perseguida, presa e torturada durante os Anos de Chumbo da Ditadura Brasileira.
Escolheu o Rio Grande do Sul para refazer sua
vida. Formou-se em Economia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(Ufrgs). Casou pela segunda vez, teve uma filha - Paula Rousseff Araújo – e já
é avó.
Politicamente, a economista Dilma Rousseff
participou da fundação do Partido Democrático Trabalhista (PDT), ao lado do
então marido Carlos Araújo. Foi secretária da Fazenda de Porto Alegre na
administração de Alceu Collares na Prefeitura e assumiu a secretaria de Minas e
Energia quando o político assumiu o governo do Estado.
Filiação ao PT e ascensão ao governo federal
Quando Olívio Dutra - um dos fundadores do PT - elegeu-se governador do Rio Grande do Sul em 1998, com o apoio do PDT, Dilma foi chamada para comandar a secretaria de Minas e Energia. Em 2001, se filiou ao PT. No ano seguinte, integrou a equipe que formulou o plano do primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva para a área energética e posteriormente foi chamada para ocupar o Ministério de Minas e Energia.
Em junho de 2005, assumiu o posto de chefe da Casa Civil no lugar de José Dirceu, que renunciou após a denúncia do mensalão pelo ex-deputado Roberto Jefferson. Dilma seguiu ao lado de Lula durante os dois mandatos do ex-presidente. Chamada de “mãe” do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), seu nome ganhava cada vez mais força para ser a sucessora do ex-presidente no comando do País.
Filiação ao PT e ascensão ao governo federal
Quando Olívio Dutra - um dos fundadores do PT - elegeu-se governador do Rio Grande do Sul em 1998, com o apoio do PDT, Dilma foi chamada para comandar a secretaria de Minas e Energia. Em 2001, se filiou ao PT. No ano seguinte, integrou a equipe que formulou o plano do primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva para a área energética e posteriormente foi chamada para ocupar o Ministério de Minas e Energia.
Em junho de 2005, assumiu o posto de chefe da Casa Civil no lugar de José Dirceu, que renunciou após a denúncia do mensalão pelo ex-deputado Roberto Jefferson. Dilma seguiu ao lado de Lula durante os dois mandatos do ex-presidente. Chamada de “mãe” do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), seu nome ganhava cada vez mais força para ser a sucessora do ex-presidente no comando do País.
Dilma luta contra o câncer e vira candidata
Após um exame de rotina, Dilma foi diagnosticada com um linfoma em 2009. Depois de sessões de radioterapia e quimioterapia, anunciou que estava curada do câncer e teve sua candidatura à Presidência oficializada pelo PT.
Após um exame de rotina, Dilma foi diagnosticada com um linfoma em 2009. Depois de sessões de radioterapia e quimioterapia, anunciou que estava curada do câncer e teve sua candidatura à Presidência oficializada pelo PT.
Viu a disputa ser levada ao segundo turno contra
José Serra (PSDB), em meio a denúncias envolvendo Erenice Guerra, sua antiga
auxiliar e então ministra da Casa Civil. Mais uma vez Dilma teve força para
superar a adversidade, confirmou seu favoritismo e se tornou a primeira
presidente mulher do Brasil com 56,05% dos votos (55.752.529) contra 43,95%
(43.711.388). No dia 2 de maio de 2014, no encontro nacional do PT, Dilma foi
confirmada como pré-candidata para a reeleição.
Fonte: Correio do povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário