Um caminho sem volta está sendo trilhado pela senadora Ana Amélia Lemos (PP).
No final de semana, em três agendas partidárias, ela reforçou os argumentos em defesa da aliança com Manuela D’Ávila (PC do B) na disputa pela prefeitura de Porto Alegre. E, aos insatisfeitos, avisou que o apoio a José Fortunati (PDT) não contará com o seu endosso. Ela estará no palanque comunista.
Apesar de negar com veemência, a senadora faz movimentos calculados que devem surtir efeito em 2014, quando deverá concorrer ao Piratini. Como é provável que PMDB, PSDB, PPS e DEM estarão com Ana Amélia, no primeiro ou no segundo turno, a estratégia é se aproximar dos aliados de Tarso Genro (PT) em 2012 para prospectar a ampliação da aliança no futuro.
Ao estreitar relações com o PC do B, Ana Amélia planeja contar com os votos do fenômeno eleitoral personificado em Manuela. Em uma só tacada, enfraqueceria a base de Tarso, seu principal adversário, e manteria a sua intacta.
Fortunati tem procurado equilibrar o jogo ao afirmar que o PDT não tem compromisso eleitoral com Tarso. Ainda assim, fala mais alto a simpatia da senadora por Manuela.
A senadora pregou a estratégia em encontros do partido na sexta-feira em Erechim e no sábado em Marau. Lideranças que assistiram aos pronunciamentos dizem que se tratou de uma declaração de voto à candidata do PC do B.
No domingo à noite, a senadora reuniu deputados do partido na casa do ex-governador Jair Soares, na Capital. O objetivo foi o mesmo: derrubar as resistências de setores do PP que torcem o nariz para a aliança com os comunistas, sobretudo os ruralistas.
— Eu fiz a lembrança de que coube a um comunista, Aldo Rebelo, a tarefa de articular o Código Florestal. Se pudessem, agricultores de todo o Rio Grande fariam uma estátua para Aldo. Para isso serviu o PC do B. Fiz isso para mostrar que não há motivo para apreensões — afirma.
Irredutível e ciente de que ninguém irá afrontá-la, Ana Amélia avisa: ou o partido acompanha a sua preferência ou se prepara para uma situação em que o diretório municipal fechará aliança com Fortunati e ela, de forma independente, apoiará Manuela:
— É claro que isso é possível. É uma democracia partidária muito positiva.
O diretório municipal marcou a convenção partidária para o dia 23 de junho, data em que se definirá um rumo para 2012 e uma estratégia para 2014.
No final de semana, em três agendas partidárias, ela reforçou os argumentos em defesa da aliança com Manuela D’Ávila (PC do B) na disputa pela prefeitura de Porto Alegre. E, aos insatisfeitos, avisou que o apoio a José Fortunati (PDT) não contará com o seu endosso. Ela estará no palanque comunista.
Apesar de negar com veemência, a senadora faz movimentos calculados que devem surtir efeito em 2014, quando deverá concorrer ao Piratini. Como é provável que PMDB, PSDB, PPS e DEM estarão com Ana Amélia, no primeiro ou no segundo turno, a estratégia é se aproximar dos aliados de Tarso Genro (PT) em 2012 para prospectar a ampliação da aliança no futuro.
Ao estreitar relações com o PC do B, Ana Amélia planeja contar com os votos do fenômeno eleitoral personificado em Manuela. Em uma só tacada, enfraqueceria a base de Tarso, seu principal adversário, e manteria a sua intacta.
Fortunati tem procurado equilibrar o jogo ao afirmar que o PDT não tem compromisso eleitoral com Tarso. Ainda assim, fala mais alto a simpatia da senadora por Manuela.
A senadora pregou a estratégia em encontros do partido na sexta-feira em Erechim e no sábado em Marau. Lideranças que assistiram aos pronunciamentos dizem que se tratou de uma declaração de voto à candidata do PC do B.
No domingo à noite, a senadora reuniu deputados do partido na casa do ex-governador Jair Soares, na Capital. O objetivo foi o mesmo: derrubar as resistências de setores do PP que torcem o nariz para a aliança com os comunistas, sobretudo os ruralistas.
— Eu fiz a lembrança de que coube a um comunista, Aldo Rebelo, a tarefa de articular o Código Florestal. Se pudessem, agricultores de todo o Rio Grande fariam uma estátua para Aldo. Para isso serviu o PC do B. Fiz isso para mostrar que não há motivo para apreensões — afirma.
Irredutível e ciente de que ninguém irá afrontá-la, Ana Amélia avisa: ou o partido acompanha a sua preferência ou se prepara para uma situação em que o diretório municipal fechará aliança com Fortunati e ela, de forma independente, apoiará Manuela:
— É claro que isso é possível. É uma democracia partidária muito positiva.
O diretório municipal marcou a convenção partidária para o dia 23 de junho, data em que se definirá um rumo para 2012 e uma estratégia para 2014.
Fonte: Carlos Rollsing / ZERO HORA
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