Helicóptero foi acionado para fazer as buscas na região do Morro do Alto Boa VistaFoto: Divulgação / Polícia Rodoviária Federal
Até as 10h30min desta terça-feira, a dentista e fotógrafa Berenice Beltrame, 35 anos, seguia internada no Hospital Regional de São José, na Grande Florianópolis, sem previsão de alta. Ela foi resgatada por bombeiros depois de cair de carro de uma altura de 70 metros no início da tarde do último sábado no Morro do Alto Boa Vista. Com uma fratura no pé e presa ao cinto de segurança, Berenice enfrentou mais de 47 horas de espera até ser encontrada. Na manhã desta terça-feira, amigos e parentes informaram que a mulher está em observação e não quer dar declarações.
Após o acidente, Berenice conseguiu mandar uma mensagem por celular para a amiga Isadora Cruz.
"Sofri um acidente, estou no meio da mata, no Alto da Boa Vista. Grito e ninguém me escuta. Estou com muita sede. Pede ajuda e não avisa meus pais até eu sair daqui para eles não se preocuparem", dizia a primeira mensagem.
O texto foi enviado às 17h40min de domingo, ou seja, 29 horas e 40 minutos depois da queda. Durante o tempo em que ficou presa no carro, a vítima ficou sem se alimentar, sem dormir, sem beber um gole de água.
Altura equivale a um edifício de 24 andares
A história, que remete a um enredo de filme de aventura, começou ao meio-dia de sábado. Berenice seguia em um Clio prata para Alfredo Wagner, a 45 quilômetros de Rancho Queimado, na Grande Florianópolis, quando parou para tirar fotos da paisagem no Mirante do Morro do Alto Boa Vista. Ao sair do local a fotógrafa, por um motivo desconhecido, perdeu o controle do veículo e despencou no barranco. A altura da queda foi de 70 de metros de altura, equivalente a um edifício de 24 andares. Foi então que começou o drama que durou 47 horas e 30 minutos.
Depois de capotar várias vezes, o carro caiu de lado no solo em mata fechada. Sozinha e presa pelo pescoço ao cinto de segurança, Berenice precisou contar com a sorte para conseguir ser resgatada.
Assim que recebeu a mensagem por celular, a amiga Isadora procurou socorro. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Rancho Queimado iniciou a busca às 18h de domingo.
— Como as informações eram imprecisas, a equipe percorreu a BR-282, entre Rancho Queimado e Alfredo Wagner. Como já era noite, não dava para sobrevoar a área — afirmou um dos policiais da PRF de Rancho Queimado que preferiu não se identificar.
Após o acidente, Berenice conseguiu mandar uma mensagem por celular para a amiga Isadora Cruz.
"Sofri um acidente, estou no meio da mata, no Alto da Boa Vista. Grito e ninguém me escuta. Estou com muita sede. Pede ajuda e não avisa meus pais até eu sair daqui para eles não se preocuparem", dizia a primeira mensagem.
O texto foi enviado às 17h40min de domingo, ou seja, 29 horas e 40 minutos depois da queda. Durante o tempo em que ficou presa no carro, a vítima ficou sem se alimentar, sem dormir, sem beber um gole de água.
Altura equivale a um edifício de 24 andares
A história, que remete a um enredo de filme de aventura, começou ao meio-dia de sábado. Berenice seguia em um Clio prata para Alfredo Wagner, a 45 quilômetros de Rancho Queimado, na Grande Florianópolis, quando parou para tirar fotos da paisagem no Mirante do Morro do Alto Boa Vista. Ao sair do local a fotógrafa, por um motivo desconhecido, perdeu o controle do veículo e despencou no barranco. A altura da queda foi de 70 de metros de altura, equivalente a um edifício de 24 andares. Foi então que começou o drama que durou 47 horas e 30 minutos.
Depois de capotar várias vezes, o carro caiu de lado no solo em mata fechada. Sozinha e presa pelo pescoço ao cinto de segurança, Berenice precisou contar com a sorte para conseguir ser resgatada.
Assim que recebeu a mensagem por celular, a amiga Isadora procurou socorro. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Rancho Queimado iniciou a busca às 18h de domingo.
— Como as informações eram imprecisas, a equipe percorreu a BR-282, entre Rancho Queimado e Alfredo Wagner. Como já era noite, não dava para sobrevoar a área — afirmou um dos policiais da PRF de Rancho Queimado que preferiu não se identificar.
Às 8h de segunda-feira, a equipe retomou a busca, desta vez, de helicóptero. O carro foi avistado no final da manhã.
— Ela estava com uma fratura no pé o que impediu que ela se movimentasse. Não imaginávamos encontrá-la bem, falando e tudo — contou o socorrista Wilsom Antônio da Costa, que desceu de rapel até o veículo retirando a motorista.
Vítima é irmã de remadora catarinense
Berenice é irmã da atleta Fabiana Beltrame, 30 anos, terceira melhor remadora do mundo. Ela soube do acidente ontem, no início da tarde.
— Ela já fez rapel, saltou de paraquedas, viajou o mundo todo e foi acidentar desta maneira. Não temos ideia do que pode ter ocorrido, o importante é que ela está bem — disse a irmã, que mora no Rio de Janeiro integrando a equipe do Clube de Regatas do Flamengo.
Os pais da fotógrafa, que nasceu e mora em Florianópolis, Neusa e Diomicio Beltrame, souberam do acidente na manhã de ontem. Eles sabiam apenas que a filha tinha sofrido um acidente e que estava bem.
— Ela viaja muito para fotografar e já foi para lugares ainda mais perigosos. Desta vez, vivenciou um milagre e agora só queremos vê-la bem — contou Diomicio.
Veja o local da queda no Morro do Alto Boa Vista
Veja o local da queda no Morro do Alto Boa Vista
Fonte: DIÁRIO CATARINENSE
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