quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Temer autoriza envio das Forças Armadas para reforçar segurança em Natal

Situação no RN se agravou após motim que deixou 26 mortos na Penitenciária Estadual de Alcaçuz

Situação no RN se agravou após motim que deixou 26 mortos na Penitenciária Estadual de Alcaçuz  | Foto: Andressa Anholete / AFP / CP
   Situação no RN se agravou após motim que deixou 26 mortos na Penitenciária Estadual de Alcaçuz
   Foto: Andressa Anholete / AFP / CP

Depois do registro de pelo menos 11 ataques a ônibus e relatos de tiros contra delegacias, o presidente Michel Temer autorizou nesta quinta-feira o envio das Forças Armadas para reforçar a segurança nas ruas de Natal, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). O contingente deslocado para a região será formado principalmente por homens do Exército.

A situação no estado do Rio Grande do Norte se agravou após o motim que deixou 26 mortos na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, localizada na Grande Natal. A Polícia Militar voltou a entrar no presídio para transferir 220 homens ligados à facção Sindicato do Crime (SDC), que prometeu retaliações. "Após pedido do governador do Rio Grande do Norte, autorizei o uso das Forças Armadas para reforçar a segurança nas ruas de Natal", escreveu o presidente em sua conta pessoal no microblog Twitter. O emprego das Forças Armadas será para "patrulhamento nas ruas do Rio Grande do Norte", informou o perfil do Palácio do Planalto no Twitter.

Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Natal (Seturn), oito dos 11 incêndios de ônibus aconteceram na garagem da empresa São Geraldo, às margens da BR 226, no bairro Felipe Camarão. Diante do agravamento do quadro de segurança pública, a prefeitura autorizou que táxis, vans escolares e carros credenciados fizessem serviço de lotação.

O governo do Rio Grande do Norte também solicitou o envio de militares para a realização de varreduras dentro dos presídios. De acordo com o ministro da Justiça, Raul Jungmann, de oito a dez dias, os militares estarão prontos para atuarem dentro dos presídios.


ESTADÃO conteúdo
Correio do Povo

Nenhum comentário:

Postar um comentário