Velório deve ser aberto ao público às 11h no plenário do
Tribunal Regional Federal da 4ª Região
Teori Zavascki será velado no plenário do
Tribunal Regional Federal da 4ª Região | Foto: Mauro Schaefer
O velório
do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki vai começar às 11h
de sábado, no plenário do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em
Porto Alegre. A sede da Corte fica no bairro Praia de Belas. Em nota, o TRF
também confirmou que o enterro ocorre a partir das 18h deste sábado, no
cemitério Jardim da Paz, no bairro Agronomia.
No início
da tarde, a presidente do STF, Cármen Lúcia, embarcou para Porto Alegre, onde
vai acompanhar os preparativos do velório. Zavascki morreu na quinta-feira em acidente de
avião em Paraty
(RJ). Ao chegar a capital gaúcha, a ministra deve visitar a família do
ministro.
A pedido
de família, o velório ocorre na sede do TRF, onde o ministro iniciou a carreira
na magistratura. Colegas de Teori no Supremo e ministros do Superior Tribunal
de Justiça (STJ), tribunal em que o ministro trabalhou antes de chegar ao STF,
também devem comparecer ao velório.
Na
quinta-feira, Cármen Lúcia disse que ainda não estudou como fica o andamento
dos processos da Operação Lava Jato. Teori Zavascki era o responsável pela
condução das investigações na Corte. “Não estudei nada por enquanto. A minha
dor é humana, como eu tenho certeza é a dor de todo brasileiro por perder um
juiz como esse”, disse.
Cármen
Lúcia recebeu a notícia da morte de Teori em Belo Horizonte e retornou no
início noite a Brasília para acompanhar o caso. Aparentemente abatida, a
ministra foi diretamente do aeroporto ao Supremo para falar com os jornalistas
sobre a morte de Teori, a quem chamou de “um amigo super afetuoso, leal,
digno”.
Saiba
mais sobre Teori Zavascki
Teori
Albino Zavascki tinha 68 anos e nasceu em Faxinal dos Guedes, interior de Santa
Catarina. Ele era ministro do Supremo Tribunal Federal desde 2012, tendo sido
indicado pela ex-presidente Dilma Rousseff. Atualmente, ele era o relator do
processo da Operação Lava Jato.
Dentro
dos trabalhos da Lava Jato, Teori deveria homologar as delações dos executivos
da Odebrecht. Dependia dele também retirar o sigilo do conteúdo dos depoimentos
de cerca de 900 depoimentos referentes às delações da empreiteira. Isto estava
previsto para ocorrer em fevereiro.
Teori fez
carreira jurídica no Rio Grande do Sul. Ele formou-se em Direito na Ufrgs em
1971, tendo cursado mestrado e douturado na mesma universidade, onde também foi
professor. Antes de ingressar no STF, ele foi desembargador do Tribunal
Regional Federal da 4ª Região, além de ter atuado como ministro do Superior
Tribunal de Justiça (STJ).
Ele era
viúvo de Maria Helena de Castro, falecida em 2013.
Correio do Povo e Rádio Guaíba
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