Conforme a entidade, nunca houve,
até o momento, parcelamento da folha do funcionalismo na Capital
Com a
confirmação de que o parcelamento de salários pode persistir até o fim de 2018
em Porto Alegre, servidores municipais prometem se mobilizar para contestar a
medida. Em reunião com o sindicato da categoria (Simpa), na semana passada, o
prefeito Nelson Marchezan disse que a Prefeitura enfrenta sérias dificuldades
financeiras e não vai conseguir pagar em dia, a exemplo do que já vem fazendo o
governo estadual, desde 2015. Conforme o diretor geral do Simpa, Alberto
Terres, os trabalhadores vão resistir.
“Já
dissemos ao chefe do Executivo que não vamos aceitar nenhum tipo de
parcelamento de salários, se há problema em termos de recursos é
responsabilidade do gestor, não é culpa do trabalhador. Entendemos que esse
rombo, do tamanho que está sendo colocado não é deste tamanho, mas a fim de
realizar terrorismo com os servidores. Conhecemos a estrutura da Prefeitura e
sabemos que essa dificuldade financeira difundida não é real”, sustenta.
Uma
assembleia geral vai ser convocada em março, ainda sem dia definido. Conforme o
Sindicato dos Municipários, nunca houve, até o momento, parcelamento de
salários do funcionalismo na Capital.
A
Secretaria da Fazenda reconheceu, hoje, que as situações de parcelamento ou
atraso da folha devem persistir até o fim do ano que vem. A primeira folha a
ser quitada fora do prazo deve ser a de março. Na de dezembro, a Prefeitura de
Porto Alegre desembolsou R$ 135 milhões para honrar os compromissos com mais de
22 mil servidores.
Conforme
o secretário da Fazenda, Leonardo Busatto, as medidas de ajuste fiscal adotadas
inicialmente pelo governo Marchezan darão fôlego as cofres públicos, mas apenas
a médio e longo prazo, em meados do segundo semestre de 2018.
Fonte: Samantha Klein | Rádio Guaíba
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