Servidor se apresentou à polícia de Tuparendi
O
Ministério Público de Horizontina, considerando a repercussão social do caso,
através do Dr. Ricardo Misko Campineiro, respondendo pela 1ª Promotoria de
Justiça, emitiu nota a imprensa na manhã de sábado, dia 28, informando e
esclarecendo sobre o pedido de prisão preventiva do Secretário Executivo da
Câmara de Vereadores do município Dari Nass, cumprido ontem (27) pela Polícia
Civil, com apresentação voluntária do investigado às autoridades policiais do
município de Tuparendi.
O
servidor estava afastado do cargo à pedido do Ministério Público desde novembro
do ano passado. O procedimento investigatório criminal nº 00791.00001/2017,
teve por objeto investigar a prática de crimes contra a Administração Pública,
entre os quais de improbidade administrativa, figurando como investigado o
Secretário. A fim de preservar a coleta de provas, de início decretou-se o
sigilo.
Várias
pessoas foram ouvidas no expediente, sendo, ainda, cumprido um mandado judicial
de busca e apreensão com auxílio da Brigada Militar e Polícia Civil. Na
sequência, o Ministério Público requereu a prisão preventiva do investigado,
deferido pelo Poder Judiciário, na pessoa da juíza Cátia Paula Saft. Esgotadas
as diligências investigatórias, o promotor de Justiça Ricardo Misko Campinero
requereu o levantamento judicial do ocultação do processo, o que foi deferido
pelo juízo.
No fim
da tarde de sexta-feira (27/01), a Delegada de Polícia de Horizontina Beatrice
Didier, comunicou que o investigado havia se apresentado na Delegacia de
Polícia de Tuparendi, onde a mesma também é titular sendo então encaminhado ao
Sistema Prisional.
No processo que tem
continuidade, compete ao Ministério Público, no prazo legal, concluir as
investigações e oferecer perante o Poder Judiciário a ação penal. A defesa do
servidor pode à qualquer tempo, postular pela soltura do investigado.
A lista dos crimes praticados
contra a administração pública e que estão sendo investigados não foi
relacionada, mas sabe-se que tudo começou quando em setembro de 2016, uma
servidora que sofreu assédio sexual dentro da casa, durante o exercício de suas
funções, denunciou a agressão ao Ministério Público, dando origem à ação.
Não foi confirmado se há outras
pessoas envolvidas ou associadas às supostas práticas, objeto da referida
investigação.
Fonte: MP Horizontina
Folha
Cidade
28/01 11:32:03 -
POLÍTICA
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