Presidente interino e mais funcionários foram afastados por
Nelson Marchezan
Prefeito de Porto Alegre exonerou o presidente
interino e mais três funcionários da Fasc
Foto: Joel Vargas / PMPA / CP
memória
A
prefeitura de Porto Alegre divulgou na tarde desta quinta-feira que o
presidente interino da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), Marcelo Soares, e mais três
funcionários da instituição alvos da Operação Full House por irregularidades em contrato de
locação de imóvel foram exonerados. Segundo o comunicado, a atitude foi tomada
para dar mais transparência ao processo até que todos os fatos sejam apurados.
O
prefeito Nelson Marchezan Júnior também determinou uma série de medidas de
controle e transparência na Fasc. Na primeira semana de governo, o mandatário
da Capital determinou a instalação da procuradoria setorial na fundação, a
exemplo do que existe em todas as secretarias e autarquias da prefeitura. A
intenção é contribuir para um aprimoramento dos controles internos, da
transparência e também garantir a adequação ao que determina a lei. Atualmente,
a Fasc possui apenas assessoria jurídica, que não conta com procuradores de
carreira atuando na entidade.
Marchezan
também expediu a Portaria 24, no dia 6 de janeiro, determinando que a
Procuradoria-Geral do Município realize um diagnóstico detalhado da Fasc. O
objetivo é verificar a situação de todos os processos em andamento envolvendo a
fundação e elaborar um relatório com os resultados e apontamentos para que as
providências necessárias sejam tomadas. O levantamento, que está sendo feito
por três procuradores municipais e outros três servidores da PGM, será
concluído ainda nesta quinta-feira.
A
secretária municipal de Desenvolvimento Social, Maria de Fátima Paludo,
reforçou a necessidade de apurar possíveis irregularidades e reestruturar a
fundação. “Estamos em regime de transição para que a nova diretoria assuma. Não
podemos começar uma gestão com problemas. Por isso, queremos que os fatos sejam
esclarecidos e, se alguma irregularidade for comprovada, agiremos com a
transparência e o rigor necessários”, concluiu.
No último
dia 4, Marchezan havia assinado o decreto 19.645 que estabelece a revisão dos
contratos e licitações em vigor, abrangendo todo o governo municipal. Pela
determinação, os gestores têm até 31 de março para apresentar os serviços,
valores, quantidades e a qualidade do que foi contratado para avaliação da
necessidade, se estão de acordo com o interesse público ou se necessitam de
revisão.
Fonte:
Correio do Povo
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