Pai
e filho, acusados injustamente de participação em um crime hediondo retornam a
sua vida cotidiana
Para Antenor Schmitz e seu filho Adilson Schmitz o pesadelo finalmente
chegou ao fim
Depois de passar por uma verdadeira revolução em suas vidas -
acusados injustamente - de terem estado na cena de um crime hediondo que ainda
choca a comunidade pela crueldade e frieza dos executores, um operário
metalúrgico e seu filho operário da construção civil, retornam a sua vida
pacata de trabalhadores honestos e pacíficos, não sem antes experimentarem as
agruras de terem que passar quatro dias na prisão.
Não são trechos de um livro, são momentos reais vividos pelo Sr.
Antenor Schmitz, 56 anos, natural de Venâncio Aires, metalúrgico, (casado há 30
anos com Lili Huwe Schmitz) e seu filho Adilson Jardel Schmitz, 29 anos,
trabalhador na construção civil, (casado com Nária Amaral), e pai de 3 filhos:
um menino de 10 anos, uma menina de 7 anos e uma menina que nascerá no dia 15
de abril.
Por um capricho do destino, pai e filho evangélicos, tiveram a
fé provada ao extremo nos últimos 62 dias. Um crime ocorrido em Panambi, muito
longe do local onde estavam no dia 06 de janeiro de 2016, acabou lhes
relacionando ao fatídico episódio e, desde então, suas vidas viraram um
turbilhão.
Foram citados como suspeitos e as coisas só pioraram, até que
chegara ao ápice da injustiça, ao serem presos e encaminhados a uma
penitenciária em meio a mal feitores. Sorte que o delegado de Polícia de
Panambi Dr. Carlos Anhaia Beuter, ao manter contato com eles na última
sexta-feira(04), através de sua larga experiência na função, entendeu que os
dois eram inocentes, realizou algumas diligências pontuais e requereu a soltura
de ambos, medida esta que foi aceita e determinada pela justiça na tarde de
terça-feira.
De volta ao lar, com a cabeça erguida como sempre estiveram,
receberam a solidariedade de seus parentes e amigos. Quem lhes conhecia
apostava tudo que a prisão deles era uma injustiça, tinham a certeza de que os
dois eram pessoas de caráter ilibado. O Senhor Antenor trabalha há 19 anos em
uma empresa metalúrgica de Panambi, enquanto seu filho Adilson, trabalha desde
seus 13 anos, portanto há 16 anos em uma empresa de construção civil, cujo
proprietário lhe considera como se um filho fosse.
Em entrevista exclusiva para o Portal de Notícias Agoraja.net e
Jornal A Notícia do Vale, o Senhor Antenor e seu filho Adilson fizeram questão
de agradecer aos familiares, amigos e vizinhos que sempre tiveram certeza que
eram inocentes por conhecerem o caráter e a personalidade pacífica de ambos.
Tal episódio servirá como uma experiência de vida e, disseram que não guardam
mágoa de ninguém porque entendem que vivemos em um mundo em que falhas podem
ocorrer. Agradecem principalmente a Deus que esteve com eles neste verdadeiro
vale do qual ressurgem, agora mais fortalecidos pelo amor que receberam das
pessoas que lhes são caras.
Fonte/Fotos:
AGORAJA.NET
Sei bem oque eles passaram eu fui injustiçada tbm fiquei no presidio por 3 meses até conseguir provar minha inocência a justiça é falha nesse sentido em que não haja e primeiro lugar uma minuciosa investigação antes de efetuar uma prisão,porque depois que entra lá,parece que ninguém te escuta mas eu nunca desisti de provar minha inocência e sai quando completou 81 dias úteis que são o período que leva a preventiva...
ResponderExcluir