Três atos
foram realizados em regiões diferentes de Porto Alegre
Funcionários públicos protestaram contra o
parcelamento dos salários no Centro Administrativo
Foto: Facebook / Sindsepers / Reprodução / CP
* Com informações do repórter Gabriel Jacobsen
Três grupos de funcionários públicos realizaram manifestações nesta
quinta-feira contra o parcelamento dos salários anunciados pelo governo José
Ivo Sartori na última quarta-feira. Organizados pelo Sindicato dos Servidores
Públicos do Rio Grande do Sul (Sindsepers Sindicato) e Sindicato dos Técnicos
Científicos do Estado (Sintergs), um grupo se posicionou na entrada do Centro
Administrativo Fernando Ferrari, outro caminhou da Fundação Estadual de
Produção e Pesquisa em Saúde até Hospital São Pedro e o terceiro parou a Borges
de Medeiros.
Durante o trajeto, os manifestantes da área da saúde, carregando
bandeiras dos sindicatos e faixas de protestos, gritaram palavras de ordem
contra o governador. "Servidores na rua, Sartori a culpa é tua”, bradavam.
Na frente do Hospital São Pedro, o grupo obstruiu a via para protestar.
No Centro Administrativo, os trabalhadores do Estado utilizaram
instrumentos musicais e nariz de palhaço para exigir os pagamentos dos salários
em dia. O último grupo, formado por funcionários do Departamento Autônomo de
Estradas de Rodagem, fechou a Borges de Medeiros também com faixas de protesto.
Além do fim das “pedaladas” salariais, os funcionários públicos
vinculados ao Sindsepers exigem reajuste salarial imediato, negociação
coletiva, plano de carreira com isonomia, básico não inferior ao piso regional,
regulação do regime próprio da previdência privada social, contra a retirada
dos direitos trabalhistas e contra o desmonte do Estado. A pauta de
reivindicações foi aprovada por unanimidade pela assembleia geral no último dia
18.
Parcelamento dos Salários
O governo Sartori anunciou, na quinta-feira, calendário de parcelamentos dos salários dos servidores do Rio
Grande do Sul. O pagamento da folha salarial referente a março terá um crédito
inicial de R$ 1.250,00, valor integral para 24,58% dos 347 mil trabalhadores
vinculados ao Estado. Depois disso, serão oito parcelas até completar toda a
folha em 20 de abril. Os pagamentos poderão, variar, dependendo da arrecadação
estadual.
Fonte: Correio do Povo e Rádio Guaíba
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