O deputado federal
Jerônimo Goergen (PP-RS), que está na Espanha representando a Câmara em um
evento, reagiu com indignação e estranheza ao saber que seu nome está na lista
da Procuradoria-Geral da República como beneficiado com recursos desviados da
Petrobras.
Em contato com o editor, ele disse que “a lista coloca toda a bancada gaúcha no mesmo saco de gatos”. Segundo o parlamentar, o partido recebeu doações de diversas fontes e as repassou aos candidatos, sem discriminar sua origem.
Goergen suspeita de uma doação que recebeu da Braskem – citada na Lava Jato - como uma possibilidade de desconfiança do procurador-geral, Rodrigo Janot, com relação a seu nome.
Adiantou que, na segunda-feira, quando retorna ao Brasil, convocará uma entrevista coletiva porque, assegurou, não vai se esconder, já que tem sua consciência tranquila.
Em contato com o editor, ele disse que “a lista coloca toda a bancada gaúcha no mesmo saco de gatos”. Segundo o parlamentar, o partido recebeu doações de diversas fontes e as repassou aos candidatos, sem discriminar sua origem.
Goergen suspeita de uma doação que recebeu da Braskem – citada na Lava Jato - como uma possibilidade de desconfiança do procurador-geral, Rodrigo Janot, com relação a seu nome.
Adiantou que, na segunda-feira, quando retorna ao Brasil, convocará uma entrevista coletiva porque, assegurou, não vai se esconder, já que tem sua consciência tranquila.
Em nota divulgada na rede
social o Deputado diz:
Diante de uma enorme e
profunda tristeza escreverei a mensagem mais difícil da minha vida. Mas farei
porque é meu dever.
Fui surpreendido há
pouco por receber a notícia da lista de indiciados da Operação Lava Jato, onde
meu nome aparece citado. Numa hora como essa confesso que não sei o que dizer.
Estou perplexo. Destruído. Porque jamais, mas jamais mesmo, imaginei algum dia
passar por isto. A realidade no entanto me exige que tenha firmeza e coragem
para dizer à minha família, meus amigos e a
sociedade que nada fiz de errado.
O
que tenho feito é enfrentar o que está destruindo o país, e debater os rumos de
meu partido que não concordo há bastante tempo.
Sempre
combati essa vergonha que o Brasil vive. Assinei CPI’s, inclusive a última da
Petrobras (e todas), tive emenda cortada por não atender o governo.
Lutei
muito para que o PP do RS tomasse posição pública, aliás, o presidi na hora
mais difícil da trajetória dele. Sempre tive minhas contas aprovadas.
Não
conheço o teor da citação no inquérito. Mas afirmo com tranquilidade que não
conheço tampouco a figura que me citou.
Quero
pedir a todos com toda a força do meu coração, que me deixem entender o que
está acontecendo e não me pré-julguem. Peço muito isso.
Estou
buscando serenidade, calma, o que é difícil, pois na cabeça de alguém que sofre
como estou sofrendo, muita coisa passa.
Estarei
tomando todas as providências que forem precisas, para mostrar o equívoco que
está acontecendo. Estão à disposição meus sigilos bancários e telefônicos.
Estou atendendo todos os órgãos de imprensa e farei assim até o dia de tudo
isto ficar bem claro.
Já
vinha há tempo questionando qual deveria ser meu futuro político. Hoje, esta
reflexão se aprofunda, mas até lá só tenho um objetivo: Mostrar que sempre fui
e serei um homem honrado.
Postado
por Fernando Almeida
Rádio
Querência
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