Eduardo Cunha admitiu que a pressão da opinião pública levou
ao recuo da medida
Eduardo Cunha admitiu que a pressão da opinião
pública levou ao recuo da medida
Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil / CP
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo
Cunha (PMDB-RJ), anunciou nesta terça que a Mesa Diretora decidiu, por
unanimidade, revogar o ato que concedia o pagamento de passagens aéreas a
cônjuges de deputados. O benefício só será garantido em situações excepcionais,
conforme o caso.
Cunha admitiu que a pressão da opinião pública levou ao recuo da medida aprovada na semana passada. Segundo ele, a Casa quer atuar em "sintonia" com a sociedade. "Temos de ter sempre a humildade de andar em consonância com as versões que chegam à opinião pública. Houve um entendimento equivocado, se cristalizou uma versão de um princípio de um benefício, de uma regalia, que não era o caso", afirmou.
Com a revogação, volta a valer a proibição de pagamento de passagens para cônjuges em vigor desde 2009. Na ocasião, foi revelado que deputados e senadores usavam recursos do Congresso para pagar passagens para amigos e familiares viajarem no Brasil e no exterior, caso que ficou conhecido como "farra das passagens". Desde então, apenas parlamentares e assessores têm o benefício para viagens oficiais.
O peemedebista não explicou quais seriam os critérios para o pagamento de passagens em casos excepcionais. Ele citou a deficiência física da deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), terceira secretária da Mesa Diretora, que precisa de cuidados especiais e da presença constante de acompanhantes. "Não dá para criar critérios para definir a excepcionalidade", afirmou a tucana.
Cunha admitiu que a pressão da opinião pública levou ao recuo da medida aprovada na semana passada. Segundo ele, a Casa quer atuar em "sintonia" com a sociedade. "Temos de ter sempre a humildade de andar em consonância com as versões que chegam à opinião pública. Houve um entendimento equivocado, se cristalizou uma versão de um princípio de um benefício, de uma regalia, que não era o caso", afirmou.
Com a revogação, volta a valer a proibição de pagamento de passagens para cônjuges em vigor desde 2009. Na ocasião, foi revelado que deputados e senadores usavam recursos do Congresso para pagar passagens para amigos e familiares viajarem no Brasil e no exterior, caso que ficou conhecido como "farra das passagens". Desde então, apenas parlamentares e assessores têm o benefício para viagens oficiais.
O peemedebista não explicou quais seriam os critérios para o pagamento de passagens em casos excepcionais. Ele citou a deficiência física da deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), terceira secretária da Mesa Diretora, que precisa de cuidados especiais e da presença constante de acompanhantes. "Não dá para criar critérios para definir a excepcionalidade", afirmou a tucana.
Fonte: ESTADÃO conteúdo
Correio do Povo
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