Fabiana
Silva, subcomandante do 22º Batalhão (Maré), estava a caminho do trabalho
quando flagrou grupo que, segundo PM, tentaria atear foto em ônibus. Ação
surpreendeu moradores
A subcomandante Fabiana Silva | Bruno Gonzalez/O Globo
RIO - Em meio ao som de tiros e bombas, em um
trecho em que um ônibus pegava fogo, a figura de uma mulher armada, de calça
branca e salto alto vermelho, surpreendeu quem passava pela Avenida Leopoldo Bulhões.
Era a major Fabiana
Silva, subcomandante do 22.º Batalhão (Maré), que estava a caminho do trabalho,
quando viu um grupo de homens, alguns com pedras nas mãos, logo após a
desocupação da Favela da Telerj, erguida em um terreno da Oi, no Engenho Novo.
Fabiana desceu do carro e, empunhando uma pistola, impediu a suposta ação.
Em nota, a assessoria
da PM informou que a major, que tem 16 anos de corporação, desconfiou que o
grupo tentaria atear fogo a outro ônibus. Os homens fugiram em direção à comunidade
do Arará, em Manguinhos.
A cena foi registrada
pelo jornal Extra, que passava no
local. Depois de conter o grupo, Fabiana orientou policiais militares sobre a
posição que eles deveriam tomar.
Fonte: Clarissa Thomé - O Estado de S. Paulo
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