Delegada Caroline Bamberg Machado continua a
frente das investigações do assassinato de Bernardo
A
Justiça negou, na manhã desta quarta-feira (23), o pedido da defesa do médico
Leandro Boldrini para transferir à Comarca de Frederico Westphalen o processo
sobre a morte do filho dele, Bernardo, de 11 anos. Segundo o juiz Marcos Luís
Agostini, a conclusão da investigação e o processo da eventual ação penal
referente à morte do garoto devem permanecer em Três Passos, mesmo que Bernardo
tenha tido o corpo enterrado em outra cidade.
O
magistrado afirmou que, de acordo com as provas colhidas até o momento, em
especial as declarações da amiga da madrasta, Edelvânia Wirganovicz, a execução
do crime de homicídio teve início na Comarca de Três Passos, onde o menino
vivia com a família.
O
juiz destacou, ainda, que Edelvânia afirmou à Polícia que a enfermeira Graciele
Ugulini, madrasta do menino, já havia tentado matar a vítima mediante
sufocamento, com um travesseiro, na casa de Boldrini, em Três Passos. Agostini
afirmou também haver elementos suficientes nos autos acerca da prática desses
delitos na cidade, além do fato de o menino ter sido dopado no município antes
de ser morto e enterrado em Frederico Westphalen.
Secretaria da Segurança Pública esclarece questões dos laudos
periciais do IGP
Ainda
nesta quarta-feira, o secretário adjunto da Secretaria da Segurança Pública do
Estado, Juarez Pinheiro, disse que o Instituto Geral de Perícias (IGP) atua no
caso do menino Bernardo Boldrini dentro dos prazos técnicos necessários dos
exames laboratoriais. Lembrando que as duas instituições, IGP e Polícia Civil,
são separadas para assegurarem a idoneidade e isenção em suas atividades, ele
entende que “não adianta produzir uma prova mal feita por causa da pressa”.
Juarez
Pinheiro explicou que um problema verificado em equipamento homogenizador de
tecidos, do Departamento de Perícias Laboratoriais, não prejudicou o trabalho
na terça-feira, pois a PUC cedeu um aparelho semelhante.
Além
das perícias laboratoriais, o secretário adjunto da SSP afirmou também que, no
caso do menino Bernardo, o IGP já realizou a necropsia do corpo da vítima,
coletou impressões digitais nos veículos dos suspeitos e vai verificar os dados
de GPS dos mesmos, além de estar analisando até a terra onde o garoto foi
enterrado.
Fonte: Vitoria Famer / Correio do Povo e Rádio Guaíba / Foto: Vinicius
Araujo (Rádio Alto Uruguai)
Rádio Alto Uruguai
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