"Em
relação à atuação da magistratura e do Ministério Público, a Assembleia não
detém qualquer poder investigativo", disse o presidente da Ajuris
Corpo
do garoto foi encontrado enterrado. Foto: Reprodução/Facebook
A iniciativa da Ouvidoria da Assembleia
Legislativa (AL) de promover uma espécie de investigação paralela sobre o Caso
Bernardo gerou dúvida e descontentamento entre as entidades de classe
representativas de juízes, polícia e Ministério Público. “A Ouvidoria pode
colher informações e encaminhar para o órgão competente investigar... em
relação à atuação da magistratura e do Ministério Público, a Assembleia não
detém qualquer poder investigativo”, explicou o presidente da Associação dos
Magistrados do Estado (Ajuris), Eugênio Couto Terra.
O ouvidor-geral da Assembleia, deputado Marlon Santos (PDT), disse entender que houve negligência do Estado no caso. Já o magistrado comentou que o termo investigação é tecnicamente incorreto para descrever o trabalho que está sendo proposto. “Eu não sei em que pode colaborar... Não compreendo bem qual o propósito. Colher informações é razoável... Ouvidoria pode colher informações e encaminhar para órgão competente investigar... ”, completou.
Ele também defendeu a atuação do juiz que agiu no caso do menino Bernardo, no procedimento que tentou resgatar a relação da criança com a família. “O magistrado fez o que estava ao seu alcance”, disse.
A iniciativa da Assembleia também recebeu críticas da Associação dos Delegados de Polícia do Rio Grande do Sul. “Eu creio que não é atribuição da Ouvidoria da Assembleia apurar fatos ou investigar autoridades públicas”, comentou o presidente, Wilson Müller Rodrigues.
O deputado Marlon Santos (PDT) pretende ouvir o juiz e a promotora que atenderam Bernardo Uglioni Boldrini quando ele buscou ajuda, além de autoridades policiais, familiares e conhecidos. "Se nós precisarmos ouvir desde gente do Poder Judiciário até a Polícia, nós vamos ouvir”, comentou o parlamentar, nessa manhã.
A Associação do Ministério Público (AMP) também se manifestou. O vice-presidente da representação disse que o momento é para reconhecer o trabalho que está sendo feito pelas instituições. “Eu não entendi, na verdade, direito, qual é o objeto da investigação... eu penso que a Polícia Civil vem fazendo um bom trabalho no caso e o momento é de prestigiar”, comentou Sérgio Harris.
O corpo do menino, de 11 anos, foi encontrado enterrado em um matagal de Frederico Westphalen, na segunda-feira da semana passada. Ele era considerado desaparecido há dez dias. A família vive em Três Passos, distante cerca de 100 km do local. O pai do menino, Leandro Boldrini, a madrasta, Graciele Ugulini, e a amiga do casal, Edelvania Wirganovicz, são suspeitas do crime e estão presos.
O ouvidor-geral da Assembleia, deputado Marlon Santos (PDT), disse entender que houve negligência do Estado no caso. Já o magistrado comentou que o termo investigação é tecnicamente incorreto para descrever o trabalho que está sendo proposto. “Eu não sei em que pode colaborar... Não compreendo bem qual o propósito. Colher informações é razoável... Ouvidoria pode colher informações e encaminhar para órgão competente investigar... ”, completou.
Ele também defendeu a atuação do juiz que agiu no caso do menino Bernardo, no procedimento que tentou resgatar a relação da criança com a família. “O magistrado fez o que estava ao seu alcance”, disse.
A iniciativa da Assembleia também recebeu críticas da Associação dos Delegados de Polícia do Rio Grande do Sul. “Eu creio que não é atribuição da Ouvidoria da Assembleia apurar fatos ou investigar autoridades públicas”, comentou o presidente, Wilson Müller Rodrigues.
O deputado Marlon Santos (PDT) pretende ouvir o juiz e a promotora que atenderam Bernardo Uglioni Boldrini quando ele buscou ajuda, além de autoridades policiais, familiares e conhecidos. "Se nós precisarmos ouvir desde gente do Poder Judiciário até a Polícia, nós vamos ouvir”, comentou o parlamentar, nessa manhã.
A Associação do Ministério Público (AMP) também se manifestou. O vice-presidente da representação disse que o momento é para reconhecer o trabalho que está sendo feito pelas instituições. “Eu não entendi, na verdade, direito, qual é o objeto da investigação... eu penso que a Polícia Civil vem fazendo um bom trabalho no caso e o momento é de prestigiar”, comentou Sérgio Harris.
O corpo do menino, de 11 anos, foi encontrado enterrado em um matagal de Frederico Westphalen, na segunda-feira da semana passada. Ele era considerado desaparecido há dez dias. A família vive em Três Passos, distante cerca de 100 km do local. O pai do menino, Leandro Boldrini, a madrasta, Graciele Ugulini, e a amiga do casal, Edelvania Wirganovicz, são suspeitas do crime e estão presos.
Fonte: Samuel Vettori/Rádio Guaíba
23/04/2014 15:30 - Atualizado em 24/04/2014 10:40
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