No primeiro duelo
da Libertadores, Tricolor vence por 1 a 0 em pleno Parque Central
Riveros marcou o único gol do Grêmio na estreia
da Libertadores
Crédito: Miguel Rojo / AFP / CP
Crédito: Miguel Rojo / AFP / CP
Na raça – e com uma
dose de sorte – o Grêmio arrancou com vitória no Grupo da Morte da
Libertadores. O Tricolor derrotou o Nacional por 1 a 0 no caldeirão que estava
o Parque Central, em Montevidéu, e somou os três primeiros pontos na
competição. Riveros marcou o único gol do jogo.
A vitória no Uruguai dá tranquilidade para o Grêmio trabalhar até o dia 25 quando fará o segundo jogo do torneio continental, contra o Nacional de Medelin, na Arena. O Tricolor é líder do Grupo 6, mas aguarda o confronto entre os colombianos e o Newell's Old Boys.
O Grêmio encarou o Nacional em um clássico da Libertadores e mostrou força no grupo da Morte. Os comandados de Enderson Moreira resistiram a pressão quando necessário e fulminaram os uruguaios em uma jogada de qualidade. Saiu da cabeça de Riveros o gol que garantiu a vitória por 1 a 0 em pleno Parque Central. O Tricolor ainda contou com uma ajuda do árbitro Antonio Arias, que deixou de marcar pênalti num lance em que a bola claramente bateu no braço de Barcos dentro da área.
Grêmio avançar, mas De Peña leva perigo nos contragolpes
Apesar de toda a pressão da torcida, o Tricolor fez um primeiro tempo de iguais com o Nacional. As chances de gol foram poucas, mas divididas igualmente entre as equipes, apesar da bola permanecer mais tempo com os donos da casa. A primeira jogada no campo de ataque foi gremista. Aos 9 minutos, Barcos escapou de dois marcadores e lançou Luan na área. O garoto cruzou e Riveros tentou bater de voleio, mas a bola subiu demais. A resposta uruguaia veio a galope, no entanto. Alonso dividiu no ar com a zaga gremista e a bola sobrou para De Peña. O meia bateu muito forte, de primeira, e a bola tirou tinta da trave esquerda.
De Peña ainda levaria perigo em outro chute de fora da área. Novamente o perigoso Alonso serviu de cabeça e o colega bateu fortíssimo, rente ao travessão. O Tricolor Gaúcho se recompôs aos 28 minutos, contudo, e voltou a levar perigo. Zé Roberto, em boa partida, mandou um chutaço da entrada da área. O goleiro Munúa teve dificuldades para espalmar e a bola sobrou para Luan, que escorou fraquinho, perdendo a chance do gol.
Aos 35, o Nacional teve aquela que foi a sua melhor oportunidade. Alvarez cruzou na área, Alonso desviou para a esquerda e Cruzado entrou na cara do gol. Ele mandou o chute rasteiro, mas a bola cruzou toda a extensão da meta e saiu em tiro de meta, para alívio tricolor que apertou a marcação para manter o empate até o fim da etapa.
Riveros cresce na área e encontra o gol
Mas o segundo tempo não trouxe facilidade. Logo no primeiro minuto Marcelo Grohe fez a defesa do jogo. Scotti cabeceou cobrança de escanteio em meio a diversos jogadores, a pelota iria no canto direito, mas Grohe estava lá e conseguiu ver na última hora para defender.
As duas equipes voltaram a se armar no campo defensivo e minguaram as oportunidades ofensivas. Na metade do segundo tempo, porém, o Grêmio começou a mostrar mais capacidade física e ensaiou uma pressão. O gol estava próximo: aos 23 minutos, Barcos fez o pivô e abriu bola para Pará na direita. O lateral escapou na linha de fundo e cruzou com perfeição para Riveros fulminar de cabeça para as redes. O centroavante argentino ainda teve a chance de matar o jogo logo depois da bola rolar na meia-cancha. Ele recebeu na velocidade, cortou o zagueiro e ficou na cara do gol. Na hora do chute, se atrapalhou e deixou a defesa afastar.
Aos 39 minutos, Léo Gago entrou em campo no lugar de Ramiro, para renovar as forças do Tricolor. Nos dois lances seguintes foi importante: aos 41, deu uma marretada ao cobrar falta do meio de campo. Luan dominou na área apesar da bola forte, virou para chutar, mas tinha pouco ângulo e desperdiçou.
No fim do jogo, a pressão foi total dos donos da casa. Edinho salvou em cima da linha e Léo Gago afastou, após confusão na área em que Barcos tocou a bola contra a meta. No mesmo lance, o camisa 9 botou o braço na bola e o árbitro marcou falta. Erro do juiz e bom para o Grêmio, já que o argentino estava claramente dentro da área ao saltar para evitar o cruzamento. Recoba cobrou forte, mas carimbou a barreira. No sufoco que veio a seguir até o goleiro Munúa subiu à área tricolor para tentar o milagre. Não adiantou. Estavam garantidos os três pontos.
Libertadores - 1ª rodada
Nacional 0
Munúa, Álvarez, Scotti, Curbelo e Díaz; Prieto, Calzada e Cruzado (Dorrego - 37'/2°T); Pereiro (Recoba - 28'/2°T), De Pena (Mascía - 28'/2°T) e Alonso - Técnico: Gerardo Pelusso.
Grêmio 1
Marcelo Grohe, Pará, Werley, Rhodolfo e Wendell; Edinho, Riveros, Ramiro (Léo Gago), Zé Roberto (Maxi Rodríguez) e Luan (Bressan); Barcos. Técnico: Enderson Moreira.
Gols: Riveros (23min/2°T).
Arbitragem: Antonio Arias (Fifa-PAR), com Dario Gona (Fifa-PAR) e Eduardo Cardozo (Fifa-PAR)
Cartões amarelos: Riveros, Werley, Barcos (G); e Scotti (N)
Local: Parque Central, em Montevidéu (URU)
A vitória no Uruguai dá tranquilidade para o Grêmio trabalhar até o dia 25 quando fará o segundo jogo do torneio continental, contra o Nacional de Medelin, na Arena. O Tricolor é líder do Grupo 6, mas aguarda o confronto entre os colombianos e o Newell's Old Boys.
O Grêmio encarou o Nacional em um clássico da Libertadores e mostrou força no grupo da Morte. Os comandados de Enderson Moreira resistiram a pressão quando necessário e fulminaram os uruguaios em uma jogada de qualidade. Saiu da cabeça de Riveros o gol que garantiu a vitória por 1 a 0 em pleno Parque Central. O Tricolor ainda contou com uma ajuda do árbitro Antonio Arias, que deixou de marcar pênalti num lance em que a bola claramente bateu no braço de Barcos dentro da área.
Grêmio avançar, mas De Peña leva perigo nos contragolpes
Apesar de toda a pressão da torcida, o Tricolor fez um primeiro tempo de iguais com o Nacional. As chances de gol foram poucas, mas divididas igualmente entre as equipes, apesar da bola permanecer mais tempo com os donos da casa. A primeira jogada no campo de ataque foi gremista. Aos 9 minutos, Barcos escapou de dois marcadores e lançou Luan na área. O garoto cruzou e Riveros tentou bater de voleio, mas a bola subiu demais. A resposta uruguaia veio a galope, no entanto. Alonso dividiu no ar com a zaga gremista e a bola sobrou para De Peña. O meia bateu muito forte, de primeira, e a bola tirou tinta da trave esquerda.
De Peña ainda levaria perigo em outro chute de fora da área. Novamente o perigoso Alonso serviu de cabeça e o colega bateu fortíssimo, rente ao travessão. O Tricolor Gaúcho se recompôs aos 28 minutos, contudo, e voltou a levar perigo. Zé Roberto, em boa partida, mandou um chutaço da entrada da área. O goleiro Munúa teve dificuldades para espalmar e a bola sobrou para Luan, que escorou fraquinho, perdendo a chance do gol.
Aos 35, o Nacional teve aquela que foi a sua melhor oportunidade. Alvarez cruzou na área, Alonso desviou para a esquerda e Cruzado entrou na cara do gol. Ele mandou o chute rasteiro, mas a bola cruzou toda a extensão da meta e saiu em tiro de meta, para alívio tricolor que apertou a marcação para manter o empate até o fim da etapa.
Riveros cresce na área e encontra o gol
Mas o segundo tempo não trouxe facilidade. Logo no primeiro minuto Marcelo Grohe fez a defesa do jogo. Scotti cabeceou cobrança de escanteio em meio a diversos jogadores, a pelota iria no canto direito, mas Grohe estava lá e conseguiu ver na última hora para defender.
As duas equipes voltaram a se armar no campo defensivo e minguaram as oportunidades ofensivas. Na metade do segundo tempo, porém, o Grêmio começou a mostrar mais capacidade física e ensaiou uma pressão. O gol estava próximo: aos 23 minutos, Barcos fez o pivô e abriu bola para Pará na direita. O lateral escapou na linha de fundo e cruzou com perfeição para Riveros fulminar de cabeça para as redes. O centroavante argentino ainda teve a chance de matar o jogo logo depois da bola rolar na meia-cancha. Ele recebeu na velocidade, cortou o zagueiro e ficou na cara do gol. Na hora do chute, se atrapalhou e deixou a defesa afastar.
Aos 39 minutos, Léo Gago entrou em campo no lugar de Ramiro, para renovar as forças do Tricolor. Nos dois lances seguintes foi importante: aos 41, deu uma marretada ao cobrar falta do meio de campo. Luan dominou na área apesar da bola forte, virou para chutar, mas tinha pouco ângulo e desperdiçou.
No fim do jogo, a pressão foi total dos donos da casa. Edinho salvou em cima da linha e Léo Gago afastou, após confusão na área em que Barcos tocou a bola contra a meta. No mesmo lance, o camisa 9 botou o braço na bola e o árbitro marcou falta. Erro do juiz e bom para o Grêmio, já que o argentino estava claramente dentro da área ao saltar para evitar o cruzamento. Recoba cobrou forte, mas carimbou a barreira. No sufoco que veio a seguir até o goleiro Munúa subiu à área tricolor para tentar o milagre. Não adiantou. Estavam garantidos os três pontos.
Libertadores - 1ª rodada
Nacional 0
Munúa, Álvarez, Scotti, Curbelo e Díaz; Prieto, Calzada e Cruzado (Dorrego - 37'/2°T); Pereiro (Recoba - 28'/2°T), De Pena (Mascía - 28'/2°T) e Alonso - Técnico: Gerardo Pelusso.
Grêmio 1
Marcelo Grohe, Pará, Werley, Rhodolfo e Wendell; Edinho, Riveros, Ramiro (Léo Gago), Zé Roberto (Maxi Rodríguez) e Luan (Bressan); Barcos. Técnico: Enderson Moreira.
Gols: Riveros (23min/2°T).
Arbitragem: Antonio Arias (Fifa-PAR), com Dario Gona (Fifa-PAR) e Eduardo Cardozo (Fifa-PAR)
Cartões amarelos: Riveros, Werley, Barcos (G); e Scotti (N)
Local: Parque Central, em Montevidéu (URU)
Fonte: Bernardo Bercht / Correio do Povo
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