Casal chora abraçado, enquanto mãe do bebê que seria vendido esconde o rosto na porta da 2ª DPPA.Foto: Carolina Argenti / Agência RBS
Uma mulher de 22
anos, natural de Mogi das Cruzes, em São Paulo, e um casal foram detidos
por volta das 12h30min após negociarem um bebê de um ano e dois meses. O
menino, filho da paulista, seria vendido aos dois.
A mulher teria chegado da cidade paulista nesta segunda-feira para vender o bebê e já estaria com a passagem comprada para retornar ainda hoje.
Testemunha ouviu negociação em restaurante
O empresário, de 51 anos, e a técnica em enfermagem, de 24 anos, de Viamão, fizeram a negociação com a mãe da criança em um restaurante na Rua dos Andradas, no Centro. No entanto, um cliente do estabelecimento ouviu a conversa no momento em que o casal falava sobre o depósito que seria feito na conta da mulher e ligou para o 190.
Ao deixar o local, o homem avistou uma viatura da Brigada Militar e refez a denúncia. O soldado Erick David soldado, do 9º BPM, foi ao local e os envolvidos acabaram detidos.
A mulher teria chegado da cidade paulista nesta segunda-feira para vender o bebê e já estaria com a passagem comprada para retornar ainda hoje.
Testemunha ouviu negociação em restaurante
O empresário, de 51 anos, e a técnica em enfermagem, de 24 anos, de Viamão, fizeram a negociação com a mãe da criança em um restaurante na Rua dos Andradas, no Centro. No entanto, um cliente do estabelecimento ouviu a conversa no momento em que o casal falava sobre o depósito que seria feito na conta da mulher e ligou para o 190.
Ao deixar o local, o homem avistou uma viatura da Brigada Militar e refez a denúncia. O soldado Erick David soldado, do 9º BPM, foi ao local e os envolvidos acabaram detidos.
Os três foram
indiciados no artigo 238 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que
criminaliza o ato de entregar o filho a terceiros mediante pagamento.
Versões diferentes dificultam investigação
De acordo com a delegada Grace Vieira, a mãe alega que mantém contato com o casal há duas semanas após se cadastrar em um site para doar a criança, pois ela não teria como sustentá-lo. Afirma, ainda, que o empresário e a enfermeira queriam comprar seu filho.
De acordo com a delegada Grace Vieira, a mãe alega que mantém contato com o casal há duas semanas após se cadastrar em um site para doar a criança, pois ela não teria como sustentá-lo. Afirma, ainda, que o empresário e a enfermeira queriam comprar seu filho.
Já o casal tem
outra versão. Eles dizem que conheceram a jovem há um ano, em São Paulo, e que
a receberam como visita na manhã de hoje. Negaram interesse em comprar o bebê.
A investigação será
transferida para o Deca.
Fonte: Carolina Rocha |
DIÁRIO GAÚCHO
Nenhum comentário:
Postar um comentário