Casa Branca informou que jovem não será tratado
como combatente inimigo
(Crédito: FBI / AFP / CP)
O
checheno Dzhokhar Tsarnaev, de 19 anos, suspeito de ter articulado e executado
os atentados com bomba na Maratona de Boston, nos Estados Unidos, enfrentará
pena de morte se for condenado. O jovem foi indiciado por usar armas de
destruição em massa contra pessoas e bens causando mortes, informou o jornal
Boston Globe nesta segunda-feira. Três pessoas morreram e outras 180 ficaram
feridas no ataque da última segunda-feira. A primeira audiência judicial com
Tsarnaev será no dia 30 de maio.
O suspeito permanece sedado e em estado grave, informou a rede CNN. A Casa Branca afirmou que Tsarnaev não será tratado como "combatente inimigo" e será submetido ao sistema judiciário civil americano. "Segundo a lei, os cidadãos americanos não podem ser julgados por comissões militares", recordou o porta-voz Jim Carney. "É importante assinalar que desde o 11 de setembro (de 2001) recorremos ao sistema judicial federal para condenar e prender centenas de terroristas", afirmou. "O sistema demonstrou repetidamente que pode abordar com êxito as ameaças que continuamos sofrendo".
Os senadores republicanos John McCain e Lindesey Grahan pediram que Dzhokhar Tsarnaev fosse considerado um "combatente inimigo" para que pudesse ser julgado por militares na prisão de Guantánamo. Tsarnaev foi indiciado formalmente no hospital, onde está sendo interrogado sob uma legislação especial antiterrorista, razão pela qual não foi aplicada os chamados "Direitos Miranda", que garante ao acusado o direito de ficar calado e receber orientação jurídica.
Capturado com vida na última sexta-feira à noite, após uma megaoperação policial, o suspeito está "incapaz de falar" devido a ferimentos e responde a questionamentos por escrito. Tsarnaev está internado no Beth Israel Deaconess Medical Center, na cidade de Cambridge. O irmão e também suspeito dos ataques, Tamerlan, de 26 anos, morreu em uma troca de tiros com a polícia, ainda na madrugada de sexta.
Fonte: AFP
O suspeito permanece sedado e em estado grave, informou a rede CNN. A Casa Branca afirmou que Tsarnaev não será tratado como "combatente inimigo" e será submetido ao sistema judiciário civil americano. "Segundo a lei, os cidadãos americanos não podem ser julgados por comissões militares", recordou o porta-voz Jim Carney. "É importante assinalar que desde o 11 de setembro (de 2001) recorremos ao sistema judicial federal para condenar e prender centenas de terroristas", afirmou. "O sistema demonstrou repetidamente que pode abordar com êxito as ameaças que continuamos sofrendo".
Os senadores republicanos John McCain e Lindesey Grahan pediram que Dzhokhar Tsarnaev fosse considerado um "combatente inimigo" para que pudesse ser julgado por militares na prisão de Guantánamo. Tsarnaev foi indiciado formalmente no hospital, onde está sendo interrogado sob uma legislação especial antiterrorista, razão pela qual não foi aplicada os chamados "Direitos Miranda", que garante ao acusado o direito de ficar calado e receber orientação jurídica.
Capturado com vida na última sexta-feira à noite, após uma megaoperação policial, o suspeito está "incapaz de falar" devido a ferimentos e responde a questionamentos por escrito. Tsarnaev está internado no Beth Israel Deaconess Medical Center, na cidade de Cambridge. O irmão e também suspeito dos ataques, Tamerlan, de 26 anos, morreu em uma troca de tiros com a polícia, ainda na madrugada de sexta.
Fonte: AFP
Correio do Povo
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