Mãe de um suspeito reconheceu filho em imagens divulgadas pela polícia.
Foto:
Reprodução
A Polícia Civil ouviu
na madrugada desta sexta-feira (26) um adolescente como testemunha nas
investigações da dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 47 anos, morta
queimada em São Bernardo do Campo, no ABC, na quinta
(25). A mãe de um suspeito também foi interrogada e reconheceu o filho nas
imagens de câmeras de segurança que estão em poder da Polícia Civil.
Com base em
informações de uma nota da Polícia Militar divulgada nesta manhã, o G1 informou às 7h05 que um adolescente
foi detido e teria confessado participação no crime. A Secretaria da Segurança
Pública de São Paulo (SSP), entretanto, corrigiu a informação da PM. Segundo a
SSP, a Polícia Civil informou que o menor foi ouvido apenas como testemunha.
Na nota divulgada no
início desta manhã, a PM informava que o menor foi detido e autuado. Às 8h30,
porém, a PM afirmou que o adolescente, levado inicialmente como suspeito, foi
interrogado na condição de testemunha pela Polícia Civil e liberado em seguida.
A corporação afirma ter chegado ao menor após uma denúncia anônima informando
que ele teria participado do crime.
O crime
Cinthya morreu
queimada após assalto a seu consultório, que funcionava na Rua Copacabana.
Segundo a Polícia Militar, um trio invadiu o estabelecimento por volta das
12h30 desta quinta e anunciou o roubo. Como eles não encontraram dinheiro, a
dentista entregou o cartão bancário e a senha. Os ladrões, então, sacaram R$ 30
num caixa eletrônico, enquanto um outro continuava no consultório com a
dentista e uma paciente como reféns. Depois, os criminosos voltaram, atearam
fogo na dentista e fugiram em um carro. Um quarto assaltante aguardava os
outros em um Audi estacionado perto do consultório.
O corpo da dentista será enterrado nesta
manhã, no Cemitério da Vila Euclides. O caixão vai ser lacrado. Por causa das condições
do corpo, o velório deve ser curto.
As investigações
apontam que um saque com o cartão da dentista foi feito em uma loja de
conveniência de um posto de gasolina. Na imagem do circuito interno de
segurança do estabelecimento, ao menos um suspeito aparece. As imagens e o
relato da paciente serão usados pela polícia para fazer um retrato
falado. A paciente disse, de acordo com o delegado seccional de São
Bernardo do Campo, Waldomiro Bueno Filho, que um ladrão colocou um capuz em sua
cabeça, mas que ouviu a dentista conversando com os criminosos.
Segundo a testemunha,
Cinthya disse que não possuía dinheiro em caixa e deu o cartão de crédito e a
senha para que eles fossem sacar, mas informou que tinha pouco saldo na conta.
O delegado conta que a paciente relatou ter ouvido a dentista gritar muito,
pedindo para que os ladrões “não fizessem isso”.
A polícia busca o
trio que invadiu o consultório e um quarto suspeito de dar cobertura à ação.
Fonte:
Do G1 São Paulo
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