terça-feira, 23 de abril de 2013

Ações 'tombam' nos EUA com falsa notícia de explosão na Casa Branca

Mensagem falsa em Twitter da agência AP dizia que Obama ficara ferido.
'Tombo' foi momentâneo e mercado se recuperou logo em seguida.


     O mercado de ações norte-americano sofreu um tombo momentâneo na tarde desta terça-feira (23), por conta uma notícia falsa sobre duas explosões que teriam acontecido na Casa Branca, sede do governo dos EUA. A mensagem afirmava que o presidente Barack Obama havia ficado ferido.

     Por volta das 14h10 (horário de Brasília), o índice Dow Jones chegou a cair mais de 100 pontos, para 14.554 pontos. Poucos minutos depois, contudo, o índice votou a se recuperar. Por volta das 15h20, o índice operava em alta de 0,89%, a 14.690 pontos.

     O índice S&P 500 também apresentou forte recuo no mesmo horário, para a mínima de 1.562 no dia. Pouco depois, o índice já apresentava valorização de mais de 1%. Perto das 15h30, o indicador avançava 0,91%, para 1.576 pontos.

     A falsa mensagem foi publicada no Twitter da agência de notícias Associated Press. Logo após a publicação, um porta-voz afirmou que se tratava de uma publicação falsa. Em sua página no Facebook, a AP informou que sua conta foi invadida por hackers.

     O perfil tem cerca de 1,9 milhão de seguidores e agora está exibindo uma mensagem de "conta suspensa". De acordo com a "Bloomberg", a agência ainda não comentou o ocorrido.

     A AP é mais uma vítima em uma série de ataques recentes a perfis no Twitter. Nesta segunda-feira (22), as páginas da Copa do Mundo de futebol e do presidente da Fifa, Joseph Blatter, foram invadidas. No final de semana, as vítimas foram noticiários norte-americanos. Na semana passada, foi a rede de rádios NPR e, em março, a BBC.

     Nenhum grupo assumiu a autoria da invasão ao perfil da AP. As invasões anteriores foram reivindicadas pelo grupo Syrian Electronic Army (Exército Eletrônico Sírio), composto por ativistas sírios favoráveis ao atual regime do país, comandado por Bashar al-Assad e invadem websites para publicar mensagens a favor do governo.

Fonte: Do G1, em São Paulo

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