Servidores farão manifestação de 24 horas amanhã
Servidores farão manifestação de 24 horas amanhã
Crédito: Pedro Revillion / CP
Crédito: Pedro Revillion / CP
Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) farão paralisação de 24 horas nesta terça-feira para reivindicar reajuste salarial. A manifestação deve prejudicar a realização de perícias e os encaminhamentos de aposentadorias e pensões no Rio Grande do Sul. Os trabalhadores devem se reunir, a partir das 8h, em frente à sede da instituição no Centro de Porto Alegre e depois fazer um ato público no local, às 10h.
De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores Federais da Saúde, Trabalho e Previdência do Rio Grande do Sul (Sindisprev-RS), Giuseppe Finco, a classe não recebe aumento há quase duas décadas. “Não temos um centavo de reajuste há 18 anos”, protestou. Ele estima que no Estado haja 2 mil servidores do INSS, quando o ideal seria, no mínimo, 3,5 mil.
“Nos próximos dois anos, 18 mil servidores se aposentarão no País. Isso significa que centenas de agências da previdência social serão fechadas”, projetou. “Os que ficarem terão que ir para uma clínica psiquiátrica devido à pressão do trabalho”, observou.
Ainda sobre os salários, o dirigente sindical argumenta que os servidores da previdência perdem 75% dos rendimentos ao se aposentarem. “Isso acontece por conta de uma gratificação de produtividade, que não é incorporada ao salário”, explicou. As negociações com o governo são consideradas uma “enrolação” pela entidade. “É uma mesa de enrolação. Estamos disputando o Orçamento e queremos uma resposta”, disse.
Para a manifestação de amanhã, estão previstas encenações do julgamento do mensalão. Os servidores devem fazer uma cela para prender os personagens envolvidos no escândalo político julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “Será o momento dos aposentados e dos jovens descarregarem a raiva”, falou Finco. No ato, haverá distribuição de panfletos com histórias em quadrinhos para conscientizar a população.
De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores Federais da Saúde, Trabalho e Previdência do Rio Grande do Sul (Sindisprev-RS), Giuseppe Finco, a classe não recebe aumento há quase duas décadas. “Não temos um centavo de reajuste há 18 anos”, protestou. Ele estima que no Estado haja 2 mil servidores do INSS, quando o ideal seria, no mínimo, 3,5 mil.
“Nos próximos dois anos, 18 mil servidores se aposentarão no País. Isso significa que centenas de agências da previdência social serão fechadas”, projetou. “Os que ficarem terão que ir para uma clínica psiquiátrica devido à pressão do trabalho”, observou.
Ainda sobre os salários, o dirigente sindical argumenta que os servidores da previdência perdem 75% dos rendimentos ao se aposentarem. “Isso acontece por conta de uma gratificação de produtividade, que não é incorporada ao salário”, explicou. As negociações com o governo são consideradas uma “enrolação” pela entidade. “É uma mesa de enrolação. Estamos disputando o Orçamento e queremos uma resposta”, disse.
Para a manifestação de amanhã, estão previstas encenações do julgamento do mensalão. Os servidores devem fazer uma cela para prender os personagens envolvidos no escândalo político julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “Será o momento dos aposentados e dos jovens descarregarem a raiva”, falou Finco. No ato, haverá distribuição de panfletos com histórias em quadrinhos para conscientizar a população.
Fonte: Karina Reif / Correio do Povo
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