Sócio da vítima, uma das testemunhas ouvidas pela Polícia Civil, na noite do crime, teria assassinado Marcelo Milani e inventado uma história à Polícia para afastar suspeitas.
Revólver Rossi, calibre 38, utilizado pelo assassino de Marcelo Milani, vítima no detalhe. Foto: Abel Oliveira e facebook
O assassinato de Marcelo de Mello Milani, 34 anos, ocorrido na noite de 18 agosto deste ano, em Ijuí, está praticamente elucidado.
Na noite de segunda-feira, 27/8, a arma utilizada no crime, um revólver Rossi, calibre 38, foi entregue à Brigada Militar, que a repassou à Polícia Civil.
A reportagem do Portal de Notícias www.ijui.com, acompanhou toda a movimentação na Avenida Alfredo Steiglisch, desde a tarde de segunda, quando informada de que uma pessoa estaria sendo ameaçada de morte, caso abrisse a boca sobre a morte de Milani.
No início da noite veio a informação de que o revólver estava escondido no pátio da residência de um pintor que trabalhou em uma casa de Milani, em obras no bairro São José, e teria presenciado o crime.
A Brigada Militar foi então avisada e a arma entregue pelo pintor. Ele disse que teria sido obrigado a esconder o revólver e ficar calado.
Acuado pelas ameaças sofridas pelo autor e outros comparsas que estiveram em sua casa, o pintor resolveu entregar a arma e revelar os fatos à Polícia.
Segundo ele, o assassinato teria ocorrido após uma discussão entre o suspeito, sócio na revenda de carros, e Milani, por motivos ainda não suficientemente esclarecidos.
Em seguida, o autor teria levado o pintor para casa, no próprio carro da vítima, um Honda Civic, preto, e voltado à cena do crime, onde conversou com a Polícia e depois prestou depoimento como testemunha.
Ainda na noite desta segunda, avisada pela BM de Ijuí, PMs de Santo Ângelo detiveram o suspeito que chegou à cidade em um automóvel, com outros três indivíduos.
O sócio de Milani foi levado à DP de Santo Ângelo para prestar depoimento, a pedido da Polícia de Ijuí, que por sua vez não falou sobre o caso e destino do suspeito.
Marcelo de Mello Milani morreu com um tiro a queima roupa na cabeça, altura do olho esquerdo, por volta das 20h30 daquela noite de sábado, na revenda de carros, localizada na Rua do Comércio, bairro Pindorama, em Ijuí.
Fonte: Abel Oliveira / PORTAL IJUHY.COM
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