A iminente demissão do ministro das Cidades, Mário Negromonte, dada como certa havia dias, já tem hora marcada para acontecer: deverá ser selada nesta quinta-feira, em uma audiência com a presidente Dilma Rousseff.
A decisão de deixar a Esplanada foi comunicada por Negromonte ao seu grupo político no PP.
Na conversa com os parlamentares, o ministro reconheceu não ter mais condições “políticas e pessoais” de permanecer no ministério. A decisão de sair do governo foi informada em uma conversa da qual participaram os deputados federais Roberto Brito (PP-BA), Waldir Maranhão (PP-MA) e o gaúcho Vilson Covatti (PP).
— Ele está determinado e disposto a fazer isso amanhã. Disse que tomou a decisão por questão de foro íntimo — afirmou Covatti.
Sobre o substituto, o deputado gaúcho disse não haver ainda um nome da preferência do partido — mas deixou claro que, na sua opinião, o indicado tem de ter perfil político.
A situação de Negromonte agravou-se na semana passada após vir a público a suposta participação dele e do secretário-executivo, Roberto Muniz, em reuniões privadas com um empresário e um lobista interessados num projeto do ministério.
O episódio culminou com a demissão do chefe de gabinete do ministro, Cássio Peixoto. Muniz também deve sair. O líder do partido na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PB), é o favorito para assumir o cargo.
Nos últimos dias, assessores do Planalto fizeram uma espécie de varredura para descobrir eventuais problemas com a Justiça que possam comprometer a credibilidade de Ribeiro. Os dois processos que o parlamentar responde no Supremo Tribunal Federal foram considerados irrelevantes pelo Planalto.
A queda de Negromonte se dá por uma sequência de denúncias de supostas irregularidades na pasta. Ele será o sétimo ministro de Dilma a deixar o governo acossado por suspeitas de corrupção.
Para presidente em exercício, demissões não geram crise
Às vésperas da queda de mais um ministro, o presidente da República em exercício, Michel Temer, aproveitou o momento para ironizar as sucessivas trocas de equipe na Esplanada, criticando o uso do termo “crise” para definir as turbulências políticas que sacodem o Planalto.
— As pessoas usam palavras inadvertidamente, sem conceituá-las. Veja o que o mais se fala nos últimos tempos é a palavra crise.
Em seguida, Temer completou:
— Vejo isso (utilização indiscriminada da palavra crise) muito no Executivo, quando um ou outro ministro sai. Meu caro, ministro sai, entra outro e o governo continua.
A decisão de deixar a Esplanada foi comunicada por Negromonte ao seu grupo político no PP.
Na conversa com os parlamentares, o ministro reconheceu não ter mais condições “políticas e pessoais” de permanecer no ministério. A decisão de sair do governo foi informada em uma conversa da qual participaram os deputados federais Roberto Brito (PP-BA), Waldir Maranhão (PP-MA) e o gaúcho Vilson Covatti (PP).
— Ele está determinado e disposto a fazer isso amanhã. Disse que tomou a decisão por questão de foro íntimo — afirmou Covatti.
Sobre o substituto, o deputado gaúcho disse não haver ainda um nome da preferência do partido — mas deixou claro que, na sua opinião, o indicado tem de ter perfil político.
A situação de Negromonte agravou-se na semana passada após vir a público a suposta participação dele e do secretário-executivo, Roberto Muniz, em reuniões privadas com um empresário e um lobista interessados num projeto do ministério.
O episódio culminou com a demissão do chefe de gabinete do ministro, Cássio Peixoto. Muniz também deve sair. O líder do partido na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PB), é o favorito para assumir o cargo.
Nos últimos dias, assessores do Planalto fizeram uma espécie de varredura para descobrir eventuais problemas com a Justiça que possam comprometer a credibilidade de Ribeiro. Os dois processos que o parlamentar responde no Supremo Tribunal Federal foram considerados irrelevantes pelo Planalto.
A queda de Negromonte se dá por uma sequência de denúncias de supostas irregularidades na pasta. Ele será o sétimo ministro de Dilma a deixar o governo acossado por suspeitas de corrupção.
Para presidente em exercício, demissões não geram crise
Às vésperas da queda de mais um ministro, o presidente da República em exercício, Michel Temer, aproveitou o momento para ironizar as sucessivas trocas de equipe na Esplanada, criticando o uso do termo “crise” para definir as turbulências políticas que sacodem o Planalto.
— As pessoas usam palavras inadvertidamente, sem conceituá-las. Veja o que o mais se fala nos últimos tempos é a palavra crise.
Em seguida, Temer completou:
— Vejo isso (utilização indiscriminada da palavra crise) muito no Executivo, quando um ou outro ministro sai. Meu caro, ministro sai, entra outro e o governo continua.
Fonte: ZERO HORA
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