Além de um crime ambiental, quem descartou cometeu uma injustiça
Nesta quarta-feira, 18, a Rádio Querência recebeu uma denúncia
nas Redes Sociais de uma ouvinte, sobre um crime ambiental ocorrido nas
proximidades da Escola Municipal São João, no bairro São João.
A reportagem foi até o local e se deparou com uma cena lamentável,
inúmeras peças de roupas, em perfeito estado, descartadas em um monte de
entulhos, misturadas com lixos de toda a espécie.
Além de cometer um crime contra a natureza, quem colocou as
roupas naquele local, também cometeu uma injustiça com quem precisa e não tem
condições de comprar.
Nas redes sociais, santo-augustenses reagiram com indignação
após a denúncia, muitos opinaram ser contra as campanhas de doações de
agasalho, e afirmaram que não vão mais participar.
Infelizmente, a cena flagrada hoje não é novidade em Santo
Augusto. Em outras oportunidades, a Rádio Querência recebeu denúncias de que
famílias que haviam sido beneficiadas com agasalhos oriundos de doações tinham
descartado os mesmos. Isso pode ter se repetido hoje, visto que o local onde
ocorreu o descarte fica em uma região habitada por pessoas carentes.
Episódios como esses, nos fazem refletir sobre a real
necessidade de cada família. Pessoas que ganham, utilizam, e quando está sujo,
ao invés de lavar, colocam fora, não merecem ser ajudadas.
Especialistas explicam que as penas previstas pela Lei de Crimes
Ambientais são aplicadas conforme a gravidade da infração: quanto mais
reprovável a conduta, mais severa a punição. Ela pode ser privativa de
liberdade, onde o sujeito condenado deverá cumprir sua pena em regime
penitenciário; restritiva de direitos, quando for aplicada ao sujeito -- em
substituição à prisão -- penalidades como a prestação de serviços à comunidade,
interdição temporária de direitos, suspensão de atividades, prestação pecuniária
e recolhimento domiciliar; ou multa.
Postado por: Maira Kempf
Rádio Querência
Fotos RQ
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