"Por melhor que seja o tratamento, a prevenção é a melhor possibilidade", diz o presidente do Congresso Brasileiro de QueimadurasFoto: Alvarélio Kurossu / Agencia RBS
Uma imagem pode mudar a vida de uma
pessoa. Foi o caso da vietnamita Kim Phuc, que veio a Florianópolis nesta
semana para dividir sua história no VIII Congresso de Queimaduras e I Simpósio
Internacional Wound Care, que está sendo realizado desde o dia 10 e termina no
sábado, dia 13. Kim é tímida, mas sorri o tempo todo e é extremamente
bem-humorada. Apesar de ter se tornado um ícone da Guerra do Vietnã na
fotografia de Nick Ut que venceu o Prêmio Pullitzer e se tornou uma das imagens
de guerra mais importantes da história, Kim já superou suas queimaduras.
Veja o vídeo do dia do bombardeio
Leia a entrevista exclusiva de Kim Phuc para o DC
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Leia a entrevista exclusiva de Kim Phuc para o DC
— Eu não tinha mais esperança, mas isso
mudou. Sou abençoada em cada momento da minha vida. Compartilhei minha história
ontem no Congresso e apesar de ainda sentir muita dor no corpo, meu coração não
dói mais — declarou na manhã desta quinta-feira.
Mesmo assim, Kim declarou que toda vez que
vê a foto e o filme do dia do bombardeio é como se tudo tivesse acontecido
ontem. Por isso ela acredita que a prevenção é a melhor opção contra as
queimaduras.
É o que defende o presidente do Congresso
Brasileiro de Queimaduras, o cirurgião pediatra Maurício Pereima.
— Por melhor que seja o tratamento, a
prevenção é a melhor possibilidade. O álcool líquido é grande causador de
queimaduras no Brasil. Nós precisamos conscientizar as autoridades para que a
venda do produto deixe de ser liberada. Só assim os números vão cair —
garante Pereima.
Fonte:
Roberta Ávila / DIÁRIO
CATARINENSE
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