Em São Paulo, Pâmela acumulou trabalhos como modeloFoto: reprodução / Agencia RBS
Uma jovem sorridente, bastante vaidosa e
batalhadora. Assim é descrita a modelo catarinense Pâmela Baris do Nascimento,
26 anos, pelo pai de criação dela, Adilson Alves, 47.
— Foi uma filha 100% —, disse o pescador terça-feira à tarde, com os olhos se enchendo de lágrimas, em São Francisco do Sul, onde a família mora.
Já uma revista masculina que publicou as fotos de Pâmela de lingerie há dois anos a descrevia como um “mulherão” de 93 centímetros de busto, 67 de cintura e 102 de quadril, que adorava cinema, fazia aulas de teatro e malhava pesado para manter o corpo.
A catarinense que faria 27 anos em 9 de novembro morreu durante uma cirurgia de lipoaspiração na barriga no Hospital Green Hill, estabelecimento que aluga salas de cirurgia a médicos na zona Sul de São Paulo, no dia 19 de outubro.
A demora do cirurgião plástico em comunicar o fato à polícia causou estranheza na família, e uma tia registrou boletim de ocorrência na capital paulista na segunda-feira. A morte foi noticiada pelo estabelecimento à família na sexta; o corpo de Pâmela, sepultado no sábado em São Francisco.
O inquérito está a cargo da 17ª Delegacia de Polícia de São Paulo, no bairro Ipiranga. Até agora, o laudo cadavérico aponta que Pâmela teve o fígado perfurado durante a cirurgia e não resistiu à hemorragia.
Caçula de quatro irmãos, Pâmela saiu de São Chico há cerca de seis anos para morar em Curitiba. Trabalhou como atendente em lojas, até que o rosto de traços marcantes e as curvas em 1,70 metro de altura a ajudaram a conseguir os primeiros convites para trabalhar como modelo.
Algum tempo depois, ela se mudou para a capital paulista, onde fez participações como assistente de palco em programas de TV e protagonizou ensaios sensuais e campanhas de lingerie.
Além de apostar na ginástica para cuidar do corpo que era seu instrumento de trabalho, ela também se submeteu a cirurgias plásticas – entre elas, um implante de próteses de silicone nos seios. Também ajudava a família com dinheiro.
Paralelamente ao trabalho artístico, Pâmela estudava biomedicina na Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) e estagiava como instrumentadora em uma clínica. Dedicada ao trabalho, a última vez em que apresentou um namorado – surfista – à família ocorreu quando ainda morava em Curitiba.
— Criei ela desde recém-nascida, porque é órfã de pai e de mãe —, conta Adilson.
Ainda abalado pela perda, o pescador conta que ela era muito ligada à família e viajava a São Francisco sempre que podia. A última visita ocorreu uma semana antes do primeiro turno das eleições, quando a modelo passou quatro dias em casa.
— Foi uma filha 100% —, disse o pescador terça-feira à tarde, com os olhos se enchendo de lágrimas, em São Francisco do Sul, onde a família mora.
Já uma revista masculina que publicou as fotos de Pâmela de lingerie há dois anos a descrevia como um “mulherão” de 93 centímetros de busto, 67 de cintura e 102 de quadril, que adorava cinema, fazia aulas de teatro e malhava pesado para manter o corpo.
A catarinense que faria 27 anos em 9 de novembro morreu durante uma cirurgia de lipoaspiração na barriga no Hospital Green Hill, estabelecimento que aluga salas de cirurgia a médicos na zona Sul de São Paulo, no dia 19 de outubro.
A demora do cirurgião plástico em comunicar o fato à polícia causou estranheza na família, e uma tia registrou boletim de ocorrência na capital paulista na segunda-feira. A morte foi noticiada pelo estabelecimento à família na sexta; o corpo de Pâmela, sepultado no sábado em São Francisco.
O inquérito está a cargo da 17ª Delegacia de Polícia de São Paulo, no bairro Ipiranga. Até agora, o laudo cadavérico aponta que Pâmela teve o fígado perfurado durante a cirurgia e não resistiu à hemorragia.
Caçula de quatro irmãos, Pâmela saiu de São Chico há cerca de seis anos para morar em Curitiba. Trabalhou como atendente em lojas, até que o rosto de traços marcantes e as curvas em 1,70 metro de altura a ajudaram a conseguir os primeiros convites para trabalhar como modelo.
Algum tempo depois, ela se mudou para a capital paulista, onde fez participações como assistente de palco em programas de TV e protagonizou ensaios sensuais e campanhas de lingerie.
Além de apostar na ginástica para cuidar do corpo que era seu instrumento de trabalho, ela também se submeteu a cirurgias plásticas – entre elas, um implante de próteses de silicone nos seios. Também ajudava a família com dinheiro.
Paralelamente ao trabalho artístico, Pâmela estudava biomedicina na Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) e estagiava como instrumentadora em uma clínica. Dedicada ao trabalho, a última vez em que apresentou um namorado – surfista – à família ocorreu quando ainda morava em Curitiba.
— Criei ela desde recém-nascida, porque é órfã de pai e de mãe —, conta Adilson.
Ainda abalado pela perda, o pescador conta que ela era muito ligada à família e viajava a São Francisco sempre que podia. A última visita ocorreu uma semana antes do primeiro turno das eleições, quando a modelo passou quatro dias em casa.
Fonte: Camila
Guerra / A NOTÍCIA
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