Alunos levaram seus cães para protestar contra execução
Dezenas de estudantes levaram seus cães à Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), em Porto Alegre, nesta segunda-feira, onde realizaram protesto contra a morte de uma cadela da raça Pitbull na sexta-feira. O animal, chamado Artemis, foi atingido com um tiro desferido por um segurança terceirizado do campus, que teria se assustado com o latido do cão.
• Juremir Machado da Silva: O estranho caso do pitbull da Ufrgs
A dona da cadela, Mariana Simões dos Santos, estudante do 9º semestre de veterinária, contou que foi ao local no feriado, acompanhada do namorado, o dentista Bruno Antônio Stelzer, para buscar uma colega que faz estágio na faculdade. Eles soltaram o animal, que permaneceu sem coleira e focinheira. “A cadela latiu e o vigia apontou a arma para ela. Eu gritei, mas mesmo assim o homem atirou”, disse o jovem, que registrou ocorrência na 21ª Delegacia de Polícia (DP) logo depois. O cão foi atendido no Hospital de Clínicas Veterinárias (HCV), mas não resistiu.
Mariana e outros estudantes pediram menos preconceito com a raça Pitbull. “A violência é de quem cria”, afirmou. Quando questionada sobre o motivo do animal estar sem a guia, a jovem argumentou que a cadela era dócil e que não teria condições de atacar, já que tinha uma pata sem movimento. A estudante adotou Artemis há dois anos, após ela ter sido atropelada e abandonada. Segundo Mariana, o cão passou por diversas cirurgias no HCV e estava acostumado com o ambiente.
O diretor da Faculdade de Veterinária, Vladimir do Nascimento, se reuniu com o coordenador de segurança da instituição, Daniel Pereira. O vigilante é contratado de uma empresa terceirizada, que ouviu o funcionário, mas informou que não iria se manifestar sobre o assunto.
“Nós lamentamos o que aconteceu e nos colocamos à disposição. A informação que temos é de que o vigilante era substituto”, salientou Nascimento. Ele destacou também que as imagens das câmeras de segurança do local já foram requisitadas e a faculdade está analisando, junto com a Procuradoria da Ufrgs, a abertura de uma sindicância para investigar o ocorrido.
“Nós seguimos as leis que orientam o uso de coleira de animais considerados agressivos em ambientes públicos. Se estivesse com a guia, isso poderia ser evitado”, explicou. Por outro lado, o diretor falou que é preciso apurar se a atitude do segurança foi justificada. A universidade deve estudar uma intensificação das regras seguidas dentro do campus.
• Juremir Machado da Silva: O estranho caso do pitbull da Ufrgs
A dona da cadela, Mariana Simões dos Santos, estudante do 9º semestre de veterinária, contou que foi ao local no feriado, acompanhada do namorado, o dentista Bruno Antônio Stelzer, para buscar uma colega que faz estágio na faculdade. Eles soltaram o animal, que permaneceu sem coleira e focinheira. “A cadela latiu e o vigia apontou a arma para ela. Eu gritei, mas mesmo assim o homem atirou”, disse o jovem, que registrou ocorrência na 21ª Delegacia de Polícia (DP) logo depois. O cão foi atendido no Hospital de Clínicas Veterinárias (HCV), mas não resistiu.
Mariana e outros estudantes pediram menos preconceito com a raça Pitbull. “A violência é de quem cria”, afirmou. Quando questionada sobre o motivo do animal estar sem a guia, a jovem argumentou que a cadela era dócil e que não teria condições de atacar, já que tinha uma pata sem movimento. A estudante adotou Artemis há dois anos, após ela ter sido atropelada e abandonada. Segundo Mariana, o cão passou por diversas cirurgias no HCV e estava acostumado com o ambiente.
O diretor da Faculdade de Veterinária, Vladimir do Nascimento, se reuniu com o coordenador de segurança da instituição, Daniel Pereira. O vigilante é contratado de uma empresa terceirizada, que ouviu o funcionário, mas informou que não iria se manifestar sobre o assunto.
“Nós lamentamos o que aconteceu e nos colocamos à disposição. A informação que temos é de que o vigilante era substituto”, salientou Nascimento. Ele destacou também que as imagens das câmeras de segurança do local já foram requisitadas e a faculdade está analisando, junto com a Procuradoria da Ufrgs, a abertura de uma sindicância para investigar o ocorrido.
“Nós seguimos as leis que orientam o uso de coleira de animais considerados agressivos em ambientes públicos. Se estivesse com a guia, isso poderia ser evitado”, explicou. Por outro lado, o diretor falou que é preciso apurar se a atitude do segurança foi justificada. A universidade deve estudar uma intensificação das regras seguidas dentro do campus.
Fonte: Karina Reif / Correio do Povo
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluir